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Tema: ESE cap. 18: 16 - Reconhece-se o cristão pelas obras - Palestrante: Valéria Augusto

Reunião Pública de 5ª.feira – Dia 05/01/2017

Graças a Deus!

 

São muitas as motivações para a prática do ato, mesmo as práticas caritativas também são acionadas por muitas intenções diferentes.

 

Há pessoas que fazem um gesto bom para ganhar a confiança de alguém envolvido naquele trabalho.      

 

Há outras que representam uma ação para ganhar prestígio político na divulgação daquela imagem. 

 

Há outros que pretendem comercializar com os céus fazendo um gesto nobre.

 

Há, também, aqueles que buscam ganho material.

 

O que importa, na verdade, se todos eles realizaram a mesma ação?

 

Na esfera material vai ter repercussão material. Vai ajudar o necessitado, ou muitos deles. Mas, na esfera espiritual não vai haver ganho para quem praticou estas ações. Ao contrário. Haverá demérito.

 

O que importa para os nossos guias espirituais, para Jesus, é a motivação, é o interesse que temos na prática daquele gesto, daquela ação.

 

Se temos algum interesse pessoal, qualquer que seja ele, político, emocional, financeiro, qualquer que seja ele, não é caridade. Só será considerado como caridade quando se tem a intenção de realmente ajudar alguém. Quando a sua intenção é ver alguém feliz. É participar do bem-estar de alguém. Houve amor pelo próximo. Houve caridade. Houve ganho espiritual para quem o praticou.

 

Portanto, caríssimos amigos, não adianta tentarmos ludibriar olhos espirituais que prestam atenção no que fazemos. Não há como enganá-los. Eles leem o íntimo dos nossos pensamentos. Eles percebem o íntimo dos nossos sentimentos. Eles sabem exatamente porque realizamos aquela ação. Se foi altruísta ou se foi egoísta, pensando no retorno, no ganho, na oportunidade de participar daquele trabalho.

 

Amigos, mais vale um gesto pequeno, acanhado, tímido, envergonhado, mas partindo do seu coração, com uma vontade imensa de que aquilo surta um efeito no bem do que uma grande e vistosa exibição pública de atos de caridade, que de caridade só tem o nome.

 

Vamos fazer, mesmo que em porções pequenas, as nossas experimentações de sentir o coração falar e deixar os braços seguirem este impulso, realizando a ação.

 

Essa é a caridade genuína. Essa é a caridade que nos levará a Deus.

 

Que neste ano de 2017 possamos ter muitas ocasiões de sensibilizar os nossos corações, de nos sentirmos na situação em que o outro irmão se encontra, e deixar fluir a vontade de ajudá-lo, realizando, de fato, algo em seu benefício. Façamos assim e estaremos sendo contados entre aqueles bons cristãos.

 

Muita paz.

Graças a Deus.

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