Tema: LE 711 a 717 - Necessário e Supérfluo - Palestrante: André Luiz
Reunião Pública de Domingo – Dia 05/03/2017
Graças!
O homem, costumeiramente, é o agente de sua própria desgraça. Recolhe os pedaços de tormentos que deixou pelo caminho. Tormentos desnecessários.
Sabemos que estamos evoluindo, num crescendo, para cima e para o alto, para a felicidade e sabedoria. Confiamos que seja assim, para aceitarmos as diferentes posições sociais em que vamos sendo encaixados, conforme a nossa necessidade evolutiva. Sempre buscando o ensinamento, a experiência, a sabedoria que cada situação oferece.
Compreendemos que para alguns testes evolutivos sejam necessárias algumas encarnações preparatórias para termos chance de êxito.
Lembramos da história narrada por condessa Paula, quando era da alta sociedade. Mulher rica que fazia, rotineiramente, uma peregrinação à casa de alguns assistidos, levando roupas, alimentos, visitando os familiares. Tudo anonimamente, ocultando a sua identidade social.
Essa mulher cumpria a sua agenda social elegante, mas cumpria também a sua agenda de caridade, levando às famílias assistidas tudo que precisavam, inclusive a palavra amiga.
Ao desencarnar, condessa Paula relata que necessitou de algumas encarnações na pobreza como preparação para a existência de condessa Paula. Tudo que ela assistia nas famílias carentes, ela havia experimentado. Gritava dentro dela aquele sofrimento que ela já experimentara.
Ao mesmo tempo que ela se impunha obrigação de estar nos salões sociais, ela também se impunha a obrigação de aplacar aquela dor que ela tão bem conhecia. Mesmo sem lembrar.
Depois de algumas existências pobres ela pôde experimentar a riqueza e sair vitoriosa. Ela assistiu, materialmente e espiritualmente, solidariamente, todos os seus assistidos, lembrando, no seu íntimo, de dores muito conhecidas, muito familiares.
Amigos, cada um de nós experimenta, nesta encarnação, situações de desconforto, seja física, econômica, familiar, social. Todos temos o nosso quinhão de experiência a ser conquistada.
Essa experiência não é porque Deus quer nos torturar, mas porque Deus nos quer ver grandes, como condessa Paula, capazes de em encarnações próximas sermos sensíveis à dor alheia, pela qual nós já passamos e lembrarmos que dói bastante. E sermos agentes da misericórdia, diminuindo, ou quem sabe, aplacando, aquela dor conhecida.
Portanto, em cada situação em que estivermos colocados, louvemos a Deus, pois nos deu a oportunidade de crescermos em sabedoria e experiência para sermos grandes um dia.
Experimentados, mas felizes, porque vencemos os desafios do crescimento.
Muita paz.
Graças a Deus.