Fraternidade Oficina do Amor

Tema: ESE cap. 21: 6 a 7 - Não acrediteis em todos os Espíritos - Palestrante: Mario Praça

Reunião Pública de 5ª.feira – Dia 16/03/2017

Graças a Deus!

Quando nós, Espíritos, julgamos poder assumir as rédeas da direção das nossas vidas sempre encontramos dois caminhos a seguir: o caminho do bem, do acerto, ou o caminho do mal.

Das duas, uma. Se seguirmos o caminho do bem teremos felicidade, teremos paz. Mas, se seguirmos o caminho errado, necessariamente, encontraremos sofrimento, que é uma forma educativa de Deus de nos fazer retornar ao caminho certo.

Mas, das duas, uma, ou podemos voltar ao caminho certo, a dor ensina, ou podemos permanecer no erro. Sofreremos cada vez mais, reincidindo em erros, desnecessariamente.

Das duas uma, ou acataremos os conselhos dos espíritos amigos que tentarão nos alertar para as infelicidades cometidas e voltaremos ao caminho do bem, ou negaremos qualquer acesso ao nosso sentimento, permanecendo vinculados ao mal, ao erro, à infelicidade e, portanto, teremos somente lágrimas pelo caminho.

Nesse caso, de duas, uma: ou finalmente seremos sensibilizados por algum insight religioso, a uma mensagem divina que nos fará cair a consciência nos erros cometidos e voltaremos ao redil do bom pastor, ou negaremos e continuaremos no mal, até que ele se esgote, que a sua resistência chegue ao limite deste mal, para finalmente voltar-se ao bem.

Quando esse irmão, que errou tantas vezes, apesar dos alertas, esclarecimentos, convites, chegar à fase da consciência e quiser retornar ao caminho do bem encontrará, necessariamente, suor e lágrimas para percorrer o caminho do seu retorno.

Neste momento, nada se compara com uma mensagem encorajadora, com um recadinho do além, que virá dizer a ele que não está só, que há quem torça por ele, quem o acompanha. Nesta hora em que a dor é soberana na sua vida a interferência dos Espíritos é fundamental, como mensagem consoladora para trazer a esperança. Para este irmão falido só resta a esperança.

Este recadinho virá da forma mais inesperada, mas chegará, pois não há neste mundo ninguém que sofra sozinho.

Irmãos, há muitos motivos para se usar os meios de comunicação espirituais, mas os mais belos e nobres é a consolação, é a esperança.

Se todos os espíritos do mundo trouxessem belas mensagens para espíritos já redimidos, que utilidade teriam? Mas se alguns insistem em trazer belas palavras para os irmãos caídos pelo caminho, podem fazer a diferença do bem ou do mal.

Bendita seja a mediunidade, que pode abrir as portas do coração, e com livre acesso colocar ali dentro um pouquinho de afeto, um pouquinho de calor humano, um pouquinho e encorajamento e de amor. Assim, reabastecido, este coração terá vigor para caminhar a luta difícil que vai ter que travar para se regenerar consigo mesmo, afinal, num planeta de provas e expiações somos todos nós “Párias em Redenção”.

Bendita seja a mediunidade.

Graças a Deus!