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Tema: LE 695 a 701 - Casamento e Celibato - Palestrante: Allan Bispo

Reunião Pública de Domingo – Dia 12/02/2017

Graças a Deus!    

   

Um dos motivos para a falência matrimonial é o motivo da união matrimonial equivocada. Muitos se casam por interesses inferiores, como ascensão social, profissional, sexual.

 

A matéria se impõe e predomina nestes aspectos. É comum o casamento ter pouca duração porque a base onde foi constituído se desfaz dia a dia.

 

Diferente do casamento espiritual onde a beleza, a fortuna, a cultura, são componentes correlatos e não os principais. Veem juntos para colorir a personalidade do escolhido, ou escolhida.

 

Mesmo quando deixe de existir a beleza, a fortuna, a cultura, o sexo, por doença, por velhice, por má sorte, a motivação espiritual, o companheirismo permanece e sustenta o casamento.

 

Muitos casais se formam nas delícias das primeiras carícias e somente mais tarde vão perceber que tomaram a decisão precipitadamente, que o príncipe virou sapo.

 

Nestes casos, como fazer? Permanecer no erro ou corrigir o erro?

 

O problema é quando o erro envolve outros seres, as famílias e até filhos gerados desta união.

 

Estamos encarnados buscando acertos, e não erros. Desde que identificados os erros devemos ter coragem para buscar o acerto, tentando minimizar as consequências sobre outras pessoas que vão sofrer pelas atitudes impensadas que tomamos anteriormente.

 

É uma conta a ser analisada. Podemos adiar o acerto para a próxima encarnação, quando os mesmos seres estarão envolvidos em nossos débitos ou podemos buscar os acertos nesta mesma encarnação, já iniciando o conserto do desarranjo provocado.

 

O certo seria pensarmos bem antes de forçarmos uma união. É termos a certeza de que mesmo com as dificuldades da vida aquele ser é o escolhido para o nosso evoluir. É com ele ou com ela que quero dividir as dificuldades da vida. Se a reposta for – eu quero ficar com este, ou esta, mesmo que fique velho, pobre, doente, se a resposta for sim. Case-se com ele ou ela. Mas se parar para pensar, troque o pretendente. Não é este o seu “afim”.

 

Amigos, gostaríamos de acertar sempre, mas a prudência, a sabedoria, veem com a idade. Quando jovens pautamos as nossas ações muito mais na empolgação e no entusiasmo, que cobram o preço na madureza. Se for necessário que se pague o preço, mas que se acerte, desde já, os compromissos assumidos com a sua própria evolução e evolução de mais alguém.

 

O certo é que estamos caminhando e aprenderemos com os erros cometidos para não cometê-los mais, futuramente.

 

Muita paz.

Graças a Deus.

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