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Tema: LE 718 a 727 = Privações voluntárias - Palestrante: Allan Bispo

Reunião Pública Domingo – Dia 02/02/2020

Graças a Deus!


Vamos falar das mortificações voluntárias. Ou seja, os prazeres negados ao corpo e os encargos impostos ao corpo.


Basta lembrarmos de dois grandes exemplos: Francisco de Assis e Madre Teresa de Calcutá. Francisco de Assis chamava o seu corpo de “jumentinho de carga”. Madre Teresa usou seu corpo até o limite, jamais reclamou.


Francisco cantava de alegria, apesar de doente, fraco e com excesso de trabalho. Quem pensa que Doutrina Espírita apregoa o sofrimento para agradar a Deus não entendeu nada de Doutrina Espírita. É preciso estudar. Deus não nos quer reclamando, sofrendo, tristes, ao contrário.

 

Deus nos fez para a felicidade, para sermos plenos e nos quer como parceiros da criação. Para isso precisamos nos utilizar do Universo, que está ao nosso dispor, para executarmos a parte que nos cabe na obra do Criação. Leia Livro dos Espíritos questão 132.


Esta parte que nos cabe é a parte de cuidarmos uns dos outros. Não está escrito que só devo fazer isso quando for prazeroso. Não está escrito isso. Está escrito que somos responsáveis uns pelos outros.


E Francisco de Assis e Madre Teresa fizeram isso. Dedicaram a vida a cuidar dos outros, esquecidos de si. Esta é a chave da questão. Jamais se colocaram em primeiro lugar. Jamais reservaram a melhor parte para si. A mortificação voluntária vinha dos sacrifícios que faziam sempre em benefício dos outros.


Francisco, quando repartia o pão com seus amigos franciscanos, deixava a menor parte para si, quando não deixava parte nenhuma. Madre Teresa era a primeira a acordar e última a deitar. Era ela quem abria e fechava o dia de trabalho.


Para receber salários, glórias, honras? Que nunca precisou, nunca enalteceu, nunca se importou.


Ao contrário, dizia que exigiam dela planilhas de verificação de resultados e ela perguntava como se mede a alegria de um pobre que recebe um pão? Como abastecer uma planilha com isso?


Muitas vezes era o pão dela que era doado. Meus irmãos, o que Deus quer é que trabalhemos solidariamente uns pelos outros. Trabalho no bem, que vai exigir de nós a parte de mortificação que acompanha aquele trabalho: cansaço físico, suor, fome, desgaste. Isso por si já é uma mortificação voluntária que agrada a Deus. Não pelo sofrimento, mas pelo benefício para os outros.


É o trabalho no bem que agrada a Deus. Isso está permeado em toda Doutrina Espírita. Quem se deu ao trabalho de estudar a nossa doutrina vai descobrir isso. Deus nos quer felizes, porque segundo Emmanuel “é um privilégio servir”. Quem descobrir isso, descobriu as alegrias do céu.


Muita paz.

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