Fraternidade Oficina do Amor

Tema: ESE cap. 12 : 9 = A Vingança - Palestrante: Reny

Reunião Pública de 5ª. feira – Dia 02/01/2020

Graças a Deus!

Como perdoar, sentindo ainda as dores da agressão? Como deixar de querer o mal de quem se rejubila com a nossa desgraça? É difícil. Não é natural. Não é humano o perdão.

O perdão é divino e não somos ainda Espíritos superiores para acessarmos essa qualidade de sentimento.

Ainda somos humanos... revidamos. Torcemos pelo mal do nosso agressor. Nos alegramos quando o mal o alcança. Ficamos felizes com a sua infelicidade. Isso é humano.

Mas, sabemos que tudo passa. O que ainda não passou, passará. A nossa fase humana também passará. Somos humanos, ainda, porque sentimos essas sensações humanas, naturais do nosso estágio evolutivo, ainda insuficiente para alcançarmos o nível do perdão.

Mas, podemos rejeitar essa ideia de vingança. Podemos entregar para Deus... podemos, num esforço sobre humano tentar esquecer a agressão e tocar a vida.

Esquecer é difícil. Não controlamos a nossa memória. Não somos senhores dela. Controlar o sentimento é difícil. Ainda somos humanos. Mas, podemos usar o raciocínio. Isso podemos fazer. E raciocinando vamos entender que se estamos sofrendo hoje é por alguma conta que ficou em aberto no passado, porque nada acontece por acaso.

Se, num delírio de superioridade nos acharmos inadequados a esta correspondência da Lei de Causa e Efeito, se julgarmos que não fizemos nada de errado, nem no passado, então vamos usar o raciocínio buscando o nosso crescimento, porque precisamos de experiências diversificadas para crescermos. Precisamos do controle das nossas emoções para crescermos e alguém vai ser o agente desta agressão.

Usando este raciocínio de que não somos vítimas ou de que estamos em fase de crescimento e crescer dói, será possível suportar a agressão, que dói e dói muito. Será possível relevar a ira, o ódio, a raiva, a humilhação e seguir a vida.

O tempo cura tudo, ou pelo menos ameniza as dores, e vai nos ajudar a seguir a vida com mais esta experiência. Doída, mas felizes seremos se ela for doída com proveito, porque na maioria das vezes ela doída e não tiramos proveito nenhum. Não crescemos com ela.

Se formos alvo de alguma agressão usemos o raciocínio para estancar o ódio, para calar a boca, para redirecionar os nossos sentimentos, não mais para a felicidade da visão da infelicidade dos nossos algozes.

Jesus, nosso amigo, nosso mestre, nos ensinou como fazer. Mas, ele é Jesus e nós não. Ele ensinou como querer fazer. Se quisermos, de fato, perdoar, abrir mão da vingança, que não é direito do agredido, não é direto de ninguém. Se queremos de fato crescer precisamos controlar estes ímpetos humanos para nos conectarmos com as aspirações divinas. Só assim seremos alguém, um dia. E um alguém mais feliz, porque conseguiu se controlar, se dominar, se superar. Alguém que venceu a si.

Um feliz ano. Muitas batalhas pela frente. Todas com oportunidades para vencermos.

Que Deus abençoe nosso esforço nestas batalhas, sempre que usarmos as armas do bem, as armas do amor.

Muita paz.
Graças a Deus.