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Tema: ESE cap. 12 : 7 a 8 = Apresentai a outra face - Palestrante: Roberta Olmo

Reunião Pública de 5ª. feira – Dia 28/11/2019

Graças a Deus!


Estamos em boas mãos; que nos embalam as quedas, nos levantam para recomeçarmos a caminhada e nos indicam o caminho.


Graças a Deus temos uma assessoria espiritual amiga. Se não fosse isso, ai de nós!


À menor contrariedade que nos atingisse, explodiríamos toda a insanidade que trazermos por dentro. Agrediríamos violentamente o agente daquele mau.


Se fôssemos obrigados a caminhar uma milha com este inimigo, caminharíamos duas milhas, rangendo os dentes, cuspindo, xingando, aviltando. Esses somos nós. Ainda levamos adiante o mal, quando o mal nos atinge. Ainda fomentamos o mal, em tremendo desejo de vingança. Um instinto feroz ainda nos domina.


Ainda fazemos o mal, que, racionalmente, abominamos. E não conseguimos fazer o bem, que tanto desejamos. Esse ainda somos nós.


Sentados aqui, plácidos, dóceis, humildes, seguidores do Evangelho, mas basta uma contrariedade nos seus interesses pessoais para que o vulcão venha à tona, para que a explosão de malefício a todos aconteça.


Sabemos que o mais prejudicado somos nós. Sabemos disso. Ainda assim, não conseguimos conter a ira que toma conta de todo nosso ser. Não queremos mais isso.


Mas, ainda é assim que ocorre.


Jesus, nosso mestre, nosso grande amigo, nos ensina a serenar, refletir, antes de reagir. Para que a segunda milha a ser caminhada seja de renúncia à vingança, seja de tolerância a quem me atinge, às vezes injustamente, para que a minha caminhada sob a ação do mal do outro me ensine alguma coisa de bom. Porque de mal já somos mestres.


A não ser assim, toda vez que eu apanhar numa face vou oferecer a outra, em idênticas condições da primeira. Tão desagradável quanto. Não é essa a indicação do Evangelho.

 

Para sanar o mal, somente o bem.


Se te bateram numa face foi porque você não soube cativar, porque você é uma oposição aos interesses alheios, qualquer que seja o motivo, ofereça a outra. Mas, que a outra seja aceitável, pacífica, mansa, cordata. Para ser aceita. Não adianta oferecer sempre a mesma resposta e esperar resultado diferente.


Meus amigos, ainda temos uma fera em nós, que precisa ser domesticada. E está sendo.


Cada vez mais as leis, tanto dos homens, quanto as de Deus, vão limitando o nosso poder de irradiar o mal que temos em nós. Cada vez mais vamos desejando o bem que ainda não praticamos. Esse desejo cresce em nós. Cada vez mais nos arrependemos do mal que causamos. É assim, abominando o mal que fazemos, desejando o bem que ainda não sabemos praticatr, que vamos crescer, que vamos um dia chegar lá, homens modificados que produzem o bem que desejam.


Um dia seremos assim.


Graças a Deus.

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