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Tema: ESE cap. 12 : 1 a 4 = Retribuir o mal com o bem - Palestrante: Sylvio Vianna

Reunião Pública de 5ª. feira – Dia 14/11/2019

Graças a Deus!


Temos muita experiência na compaixão, na piedade. Basta nos acercarmos de alguém, na rua por exemplo, em estado de necessidade, um mendigo, uma criança, até um animal. Imediatamente nosso coração vibra na faixa da simpatia, na faixa do socorro imediato ao necessitado.


É fácil sensibilizar os nossos corações. Chegamos mesmo a elevar os nossos pensamentos a Deus pedindo socorro, misericórdia para aquele necessitado.


Um segundo após, basta que esse necessitado, homem, mulher, criança, animal, nos ataque, dentro da sua ignorância e agressividade, voltar-se contra nós, imediatamente caímos a vibração e entramos na faixa da raiva. Aquele necessitado, aos nossos olhos, deixou de ser necessitado e passou a ser inimigo, que merece ser extirpado.


Somos muito instáveis. Somos inconstantes nos nossos julgamentos e avaliações. Se considerávamos aquela criatura um necessitado, e o era de fato, com muito mais razão deveria continuar a ser tratado como necessitado, após demonstrar com ações violentas o quanto é necessitado.


Mas, nós descemos e entramos na mesma faixa deste infeliz. Vibramos em conjunto, um contra o outro.


Meus irmãos, tudo que aquele necessitado não precisa é da nossa praga, é da nossa vibração ruim. Do nosso desejo de repúdio, de asco.


Mas, é da nossa natureza, que precisamos vencer, afinal Jesus recomendou o amor como Lei Maior e não especificou amor a quem. Disse que era para todos.


E muito mais necessitado de amor é este infeliz, porque com certeza quem transita nesta faixa de violência, de miserabilidade é um infeliz, e espalha infelicidade ao seu redor e merece compaixão, piedade. Precisa de ajuda, para deixar de ser um infeliz.


O que nós oferecemos? É violência, também.

 

Meus irmãos, vamos olhar as criaturas além da aparência que nos impacta. Vamos olhar as próximas encarnações daquela criatura. Serão difíceis, dolorosas, necessárias. Daí, impositivas.


Ele é um necessitado da nossa prece, da nossa piedade, pois condenou-se a muitas encarnações de dor, porque optou em aprender a lei de Amor pela dor.


Nós, juízes severos, muitas vezes nos tornamos executores precipitados de um julgamento falho, que condena a vítima. Ele é vítima da sua situação.


Façamos a lição recomendada por Jesus: paciência, tolerância, mesmo quando formos agredidos, pensando: coitado, ele não sabe o que faz, se soubesse, não faria.


Muita paz.

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