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Tema: LE 649 a 657 = Lei de Adoração - Palestrante: Reny

Reunião Pública Domingo – Dia 10/11/2019

Graças a Deus!


Na nossa criação, desde muito pequenos, vamos recebendo e assimilando posturas. Algumas desnecessárias, outras incorretas. Dentre essas desnecessárias e incorretas encontramos a maneira de nos ligar a Deus, o criador. Vamos aprendendo, copiando, repetindo posturas que vemos as pessoas que respeitamos fazerem, sem refletirmos: Por que? Para que?


Chegamos à Doutrina Espírita e percebemos o fundamento das coisas. Que tudo tem um porquê? Tudo tem uma causa. E começamos a refletir sobre Deus, não mais como uma pessoa ou Espírito, mas como causa primária de tudo.


E desta maneira começamos a perceber que se ele não é alguém, não há mais necessidade de coisas para alguém. Como por exemplo velas, flores, danças, rituais, terços, véus, etc.


Isso é muito nosso. Muito da nossa necessidade material de ver, até para nos facilitar a concentração. Para prestarmos atenção.


Mas, é só isso. Nada disso vai levar o meu pensamento mais para cima ou fazê-lo mais forte. Isso tudo fica no plano material. O que vai é o nosso reconhecimento de que Deus é superior, muito superior a qualquer um de nós.


Aí entra a primeira condição para estabelecermos uma conexão com a divindade: é a humildade. Se eu não reconheço em Deus um ser supremo, não há prece que subsista a isso.


Então, eu me coloco na condição de inferior a Deus. De alguém que precisa de Deus.


Que Deus pode interceder, proteger, encaminhar. Sempre Deus acima de nós. Então, começamos a entender que o orgulhoso primeiro precisa combater o seu orgulho, para depois se conectar a Deus. Há uma impossibilidade! Se ele não reconhece Deus como superior há uma impossibilidade. Ele dá ordens a Deus. Dá comandos a Deus e não pedidos.


A segunda condição, absolutamente necessária. é a sinceridade. Se eu “pinto” o meu pensamento de falsidade, de hipocrisia, se finjo, o meu pensamento não serve de nada para Deus. Ao contrário, ele mostra para Deus toda a minha podridão interior.


Então, seja qual for a minha situação, moral e espiritual, tenho que ser sincero com Deus. Tenho que abrir o peito e me mostrar como sou. Se não, vou estabelecer conexão com a mentira e não com a verdade.


A partir destes dois pré-requisitos: humildade e sinceridade, a gente vai aprendendo a falar com Deus. A amar Deus. A pedir coisas a Deus.


E vamos estabelecendo ligações que servem de retorno para aquilo que pedimos, como numa corrente elétrica. Não adiante eu pedir à tomada um pouquinho de energia sem colocar ali o fio por onde a energia vai chegar até mim. Esse fio é o pensamento, é a prece. Se eu quero, eu peço. Estabeleço uma ligação e agora aguardo o retorno por este mesmo fio condutor que vai vir balsamizando a minha alma. Energizando as minhas forças.


Pacificando o meu temperamento. Tudo virá pelo mesmo canal pelo qual eu estabeleci a ligação e fiz o pedido. O mecanismo é tão simples. Desnecessários cânticos, gritarias, tambores... nada disso é necessário.

 

Necessário: humildade e sinceridade. Vamos experimentar deste novo jeito e vamos nos surpreender com a facilidade e eficácia de uma prece sincera, humilde e verdadeira.


Muita paz.

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