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Tema: LE 629 a 637 = O Bem e o Mal - Palestrante: Ronaldo Duarte

Reunião Pública Domingo – Dia 20/10/2019

Graças a Deus!


Saber o que é certo e o que é errado depende muito da nossa condição de raciocínio, da nossa lucidez no momento, depende do conhecimento da Lei de Deus.


Nunca vamos nos enganar no julgamento do certo ou do errado, mas sempre vamos nos enganar ao julgarmos a culpa do agente que praticou o bem ou o mal.


Uma criança que joga o cachorrinho pela janela não tem consciência do mal que está causando. Para ela pode ser uma brincadeira, um motivo de alegria. Ela não sabe o que faz.


O mal foi causado: o cachorrinho morreu, mas a criança não é culpada. Ela não sabia que fazia o mal.


Quando esta criança crescer ela vai aprender, perceber, que há o mal em se jogar um animal pela janela, em fazer alguém sofrer, mesmo que seja um animal. E com certeza, não fará mais.


Ela aprendeu. Ela desenvolveu. Ela amadureceu e ela se adequou à Lei de Deus, que não muda.


Era um erro, quando ela era criança. Continua sendo um erro quando ela se tornou adulto. Quem mudou foi a sua condição de maturidade espiritual, a sua condição de conhecimento, de entendimento do bem e do mal.


Nós também, muitas vezes fazemos displicentemente o mal, e nos desculpamos por isso alegando que foi sem querer. Ou seja, sem vontade de fazer o mal, mas o mal foi feito.


Se você pisar na unha encravada de alguém vai doer e muito! Foi sem querer! Não houve a intenção de causar esta dor. Mas, a dor existiu, foi real. Não houve intenção. Não houve vontade de fazer alguém sofrer. Pode, no máximo, ter tido um descuido, uma distração, enfim, outras condições e não vontade plena de fazer o mal.


Para fazer o bem também é necessário ter vontade para realizar o bem. Quem espera fazer o bem sem querer, sem vontade, não sabe o que fala.


O bem se aprende a fazer do mesmo jeito que se aprende a evitar o mal. Aprende-se a procurar o bem. Depende da vontade. Depende da adesão da criatura às Leis de
Deus.


Já ultrapassamos a fase de alegar desconhecimento da Lei. Estamos na fase de buscar justificativas para as nossas omissões frente à Lei de Deus, que é amar o próximo.


As justificativas estão se tornando chulas, pobres, de tão repetidas. Vai chegar o momento em que vamos buscar o bem porque não dará mais para adiar a adesão a esta movimentação da humanidade, que toda ela amadurece neste sentido.


Tanto os indivíduos quanto a sociedade e as instituições estão amadurecendo para a produção do bem. Todos são sensíveis ao bem comum.


Meus amigos, nós espíritas, temos obrigação de aderir a este movimento porque está concorde com a Doutrina Espírita e com o Evangelho de Jesus.


Então, vamos aderir, não só dentro do Centro Espírita, mas lá fora, em todos os movimentos da comunidade, das sociedades. Onde o bem for o objetivo poderemos somar esforços, porque estaremos contribuindo para que o bem se torne comum, natural em todos.


Muita paz.
Graças a Deus.

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