Fraternidade Oficina do Amor

Tema: LE 558 a 567 = Ocupações e Missões dos Espíritos - Palestrante: Allan Bispo

Reunião Pública Domingo – Dia 08/09/2019

Graças a Deus!

Temos muita curiosidade em saber para onde vamos após a morte. Aqui, ainda encarnados, quando temos um feriado fazemos o que? O que mais gostamos.

Quando chegam as férias, programamos fazer só o que queremos. Sem ordem, sem disciplinas, sem deveres.

E a aposentadoria, que vida vamos levar? Cada um fazendo o quer ou o que pode. No mundo espiritual é quase a mesma coisa. Ocorre que alguns ambientes são interditados àqueles despreparados. Quem não tem a pureza necessária não entra em alguns ambientes.

Ocorre que somos eternos insatisfeitos. Onde quer que estejamos, queremos mais. Ficamos vendo aqueles Espíritos entrando onde não podemos entrar e ficamos imaginando que eles são mais felizes do que nós e que lá reina a paz, a alegria, a amizade, a concórdia. O que nós queremos e não temos.

Aí o Espírito se enche de coragem e resolve reencarnar para purificar a sua alma. Vai cumprir com dedicação seus deveres, tudo que a vida material lhe impõe. Exercitar a caridade, para ao desencarnar ter uma alma mais alva que possa ser aceita naqueles ambientes mais elevados.

Assim, de degrau em degrau, a alma vai subindo cada vez mais ambientes etéreos, que exigem menos impurezas. Quanto mais se sobe, quanto mais se sabe, mais se aprende a utilidade, o serviço e mais se quer ajudar alguém.

Aí, voltamos muitas vezes com interesse pessoal, querendo apenas o nosso progresso, não importando o dos demais. Mas, chega o momento em que o Espírito volta para ajudar a caminhada de outros, não mais por interesse próprio. Começa a entender que a sua felicidade fica embotada quando a lembrança dos seus, ainda em sofrimento, atrapalha a sua alegria. Aí ele volta para ajudar o retardatário.

Desta maneira não existe no espaço infinito um só Espírito inativo, nenhum. Nem os que sofrem estão inativos. Estão agitando suas moléculas, suas células, estão se empenhando em sair do sofrimento, que também é uma escola.

Aqueles que já saíram assumem a condição de ajudar outros a saírem também, e assim sucessivamente.

Por onde quer que façamos voltar o olhar encontramos Espíritos ativo, mas não frenético em conquistas de títulos, valores, poderes. Não. O que todos querem é a paz, é felicidade.

Quanto mais subimos mais compreendemos que devemos ter as mãos limpas, sem nada, a não ser a nossa capacidade de afago, de passear a mão por sobre uma dor para retirá la. Esse é o bem maior. O serviço útil.

Meus amigos, nenhum Espíritos está parado. Todos estão cercados por vibrações que o impulsionam à ação. Ainda não entendemos bem para onde ou porquê. Mas, parados, não estamos.

Vamos facilitar a nossa ascensão e buscar voluntariamente um serviço útil, em prol de quem precisa. Esse é um trabalho santificado, que suja a roupa, mas que limpa a alma.

Muita paz.