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Tema: ESE cap. 11 : 1 a 4 = O mandamento maior - Palestrante: Roberta Olmo

Reunião Pública de 5ª. feira – Dia 22/08/2019

Graças a Deus!


Estamos encarnados na tentativa repetida de minorar os efeitos negativos do nosso egoísmo e orgulho.


Duas manchas que empobrecem o nosso Espírito, retardando a sua evolução e impossibilitando-nos de alçar voos.


Mas, como se desfazer do orgulho e do egoísmo? Como aprender isso? Nos livros, nos tratados, apostilas. Não é uma questão de saber. É uma questão de sentir.


Paradoxalmente, quanto mais sabemos mais percebemos quanto nos faz mal este câncer da alma. Ainda assim, somos vítimas de nós mesmos. Prisioneiros dessa carga negativa que carregamos.


É muito bom, é verdade, sermos objeto de atenção, solicitude, de afeto. Sermos amados por alguém. É maravilhoso.


Ainda não descobrimos a beleza de amar alguém. Ser solícito, amável, amigo, de renunciar por alguém. Ainda não fazemos isso. Mesmo sabendo que existe um fundamento em tudo isso. Sabendo que o amor nos libertará. Mesmo assim, continuamos escravos do egoísmo.


Até quando, meu Deus, isso vai continuar? Deus tem recursos para nos aprimorar. São as encarnações sucessivas, onde vamos tudo que vamos fazendo com os outros, como um bumerangue, que vai e volta e nos atinge, e vamos percebendo e desgostando do que fizemos de errado e identificando que os momentos felizes são os momentos de ausência de egoísmo.


São os momentos em que nos desvestimos de tantas defesas. São os momentos de autenticidade absoluta, de ingenuidade, de fragilidade. Os momentos de amor verdadeiro, É um trabalho lento, como a água batendo na rocha, leva séculos para deixar uma marca. Mas, com certeza estamos caminhando neste sentido.


Estamos percebendo que tudo que fazemos para os outros volta. E quando começarmos a investir no amor, mesmo que seja um amor raciocinado, mesmo que ainda seja um amor sem identificação, um amor geral, ainda assim os benefícios desse amor voltarão e nos alcançará e nos tornará plenos de felicidade.


É uma descoberta pessoal e intransferível. É um aprendizado de alma que cada um deve fazer e que não há como transferir, nem de mãe para filho. Descobriremos no momento que é melhor amar do que ser amado. Estamos juntos. Enxugando as lágrimas uns dos outros, em vez de nos amarmos mutuamente. O livre-arbítrio ainda está sendo mal usado.


Coragem. Podemos, sem medo, amar.


Vamos experimentar. Um pouquinho de cada vez e vamos aprendendo a fazer o que é bom, o que é certo, o que é justo.


Muita paz.

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