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Tema: LE 511 a 521 = Espíritos protetores - Palestrante: Wallace Nicodemus

Reunião Pública Domingo – Dia 21/07/2019

Graças a Deus!


Quando ouvimos falar dos Espíritos protetores, guardiães, espíritos simpáticos que afinizam conosco, logo nos surge a ideia de verdadeiros serviçais. Espíritos ao nosso dispor e à nossa ordem.


Chamamos, muitas vezes, o Espírito protetor, para resolver o problema no carro enguiçado. O problema de segurança da família, dos filhos. Problemas elétricos, em casa.


Chamamos os Guardiães para tudo, como se eles estivessem 24 horas ao nosso dispor e soubessem desempenhar todas as funções materiais.


Não é isso. Entendemos errado. Esses Espíritos que se aproximam de nós, alguns para nos ajudar, outros para nos atrapalhar, têm vontade própria. São gente como a gente.


Alguns se tornam parceiros, amigos, outros inimigos. E não é pelo que nós falamos. É pelo que sentimos e fazemos. Pelo nosso comportamento vamos nos agregar a um grupo espiritual. Vamos atrair a atenção de alguém, que quer, por semelhança, por gosto, nos ajudar. Seja para o declínio moral seja para ascensão espiritual.


Vamos entender bem: os Espíritos têm pensamentos próprios, têm objetivos em suas vidas. Não para serem comandados por nós. Não devemos dar ordens aos nossos amigos protetores. No máximo, podemos pedir ajuda. Esquecendo as coisas materiais que cabem a nós resolver.


Vamos pedir a eles ajuda para vencermos alguma tentação, para desviar o nosso pensamento de alguma coisa errada. Isso eles estão dispostos a fazer e fazem de bom gosto. Aqueles que querem nos ajudar e não simplesmente para achar alguma coisa perdida em casa ou levar e trazer o filho em segurança.


Estamos confundindo. Eles são Espíritos desencarnados. Amigos, esses Espíritos que têm uma visão melhor do que a nossa, das coisas que realmente valem a pena, podem nos atender em algum pedido material, como um adulto atende o pedido de uma criança.


Não é esta a função deles e não é para isso que têm permissão de estarem ao nosso lado.


Se insistirmos em dar-lhes este papel, eles acabarão se afastando. Os que ficarem não serão Espírito benfazejos. Ao contrário, serão Espíritos que tentarão nos envolver nas facilidades de uma presença espiritual que acabará nos fascinando e nos enovelando na teia de maus pensamentos.


Facilidade demais torna o Espírito fraco. O Espírito protetor não quer isso para o seu protegido. Ao contrário, quer nos ver fortes, determinados nas decisões e ações.


Para isso, muitas vezes, ouvirá nossa rogativa para afastar a pedra do caminho e não moverá uma palha. Deixará, para criarmos as forças necessárias, para fazermos os raciocínios adequados para vencermos o obstáculo. Ficará feliz, porque vencemos com a sua assistência e torcida.


Definitivamente, vamos entender, Espíritos protetores não são empregados. São amigos. Como tal devem ser tratados.


Graças a Deus.

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