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Tema: LE 489 a 498 = Espíritos protetores - Palestrante: Reny

Reunião Pública Domingo – Dia 07/07/2019

Graças a Deus!


Se fôssemos cegos, não seríamos culpados. Palavras de Jesus, que também disse: Não julgueis, para não serdes julgados.


Como conciliar duas recomendações capitais? Se não somos cegos, vemos ao nosso redor o que acontece e o mal predomina em nosso caminho. Não podemos ignorar, fingir que não existe a violência, os erros, a criminalidade, tudo ao nosso redor.


O que temos que fazer, primeiro, é a prevenção. Não podemos deixar a porta aberta, de dia e de noite. Não podemos deixar uma criança ir à padaria sozinha. E outras providências que cabem para estarmos no mundo rodeados de tanta miséria, atingidos e sermos atingidos por ela minimamente.


Isso é o que se espera de quem não é cego.


Mas, Jesus fala também para não julgarmos. Para não julgarmos aqueles que cometem esses erros. Não sabemos as suas histórias, a sua evolução. Não sabemos como se tornaram o que são.


E não sabemos que se transitássemos o mesmo caminho que eles se não faríamos igual.


Recriminamos o político que rouba o dinheiro do povo. Mas, se estivéssemos lá? Com a facilidade, vendo todos fazendo, não faríamos também? Ainda mais achando que nunca seríamos descobertos.


É muito fácil julgar o erro alheio. O difícil é se colocar no lugar de quem errou e se perguntar: se fosse eu, teria coragem moral para recusar? Teria determinação para estar no meio sem se corromper com o meio?


É fato, não devemos julgar erros alheios.


Devemos nos prevenir da agressão do mal que nos ronda. Mas, não podemos viver alheios ao mal. Não podemos fingir que não existe.


O que se espera de nós? O que Jesus faria? Jesus faria novamente o que fez: a divulgação do Evangelho.


A divulgação das Leis Morais, a propagação do amar ao próximo como a si mesmo. Este é o único caminho. E é isso que podemos fazer. Que devemos fazer. E que alguns fazem.


Podemos começar em casa, no condomínio, na família, no bairro. Há muitas maneiras de amar o próximo como a si mesmo, por exemplo, fazendo o bem sem esperar qualquer retorno. Isso podemos fazer em qualquer lugar.


Olhem o seu dia a dia e vejam quantas oportunidades passaram e desperdiçamos. Poderíamos ter sido nós os agentes do bem e nos omitimos.


Falhamos. Pior: muitas vezes, fizemos como todo mundo faz. Exatamente o mesmo erro que enxergamos nos outros.


Meus amigos, sejamos melhores junto àqueles que estão ao nosso lado, para sermos apontados pelo bom exemplo, afinal, devemos nos orgulhar do que fazemos.


Esse é o Espírita em ação.


Muita paz.

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