Tema: LE 456 a 458 = Os Espíritos penetram nosso pensamento - Palestrante: Roberto Santanna
Reunião Pública Domingo – Dia 02/06/2019
Graças a Deus!
Os motoristas respeitam o sinal vermelho quando o guarda está visível na esquina. Se o guarda não estiver visível o sinal é desrespeitado muitas vezes. Isso ocorre também com a mediunidade, com o homem.
Se nós tivéssemos a visão dos Espíritos ao nosso redor, sabendo que eles podem enxergar o nosso pensamento, teríamos mais cuidado em selecionar o que produzimos mentalmente.
Na nossa ingenuidade, julgamos protegidos no anonimato todo o nosso produto mental e vamos nos deliciando com as pequenas vinganças, algumas grandes maldades, coisas que nunca teríamos coragem de realizar. Mas, vamos produzindo no mundo das ideias, sem saber que isso tudo é visto por uma multidão de Espíritos que desta forma sabem exatamente o nosso nível moral e intelectual.
Não há como fraldar isso. Somos o que pensamos. Infelizmente a maioria da humanidade ainda não se deu conta da estreita relação entre o que pensamos e as coisas que nos acontecem.
O nosso pensamento funciona como um imã atraindo e repelindo. Atraindo os semelhantes. Repelindo os diferentes.
Se pensamos maldades e vingança estamos atraindo maldade e vingança para o nosso lado. Se desejo que a vizinha quebre a perna este desejo de mal vai estar ao meu redor e atrair para mim uma queda e, provavelmente, quem vai quebrar a perna sou eu.
Quando tivermos certeza absoluta de que é assim que funciona, pode não ter a instantaneidade do exemplo dado, mas é assim que acontece, seremos mais seletivos no que pensamentos porque somos os donos do nosso pensar.
Podemos escolher, pela nossa vontade, pelo nosso livre-arbítrio, pelo nosso discernimento, o que queremos pensar.
Se pensarmos bem, estaremos criando uma atmosfera de bem e atrairemos para nós a paz e o bem que mentalizamos.
Meus irmãos, é simples, só não é visível. Mas é simples. Vamos fazer de conta que existe um guarda para apitar quando pensarmos mal. Para nos alertar que não nos convém, não nos interessa essa produção infeliz. E vamos frear e dar marcha a ré e voltar para antes da faixa de pedestres a aguardar até que o sinal esteja verde. Até que o meu pensamento seja nobre, elevado. Aí sim, posso prosseguir confiante, sob os auspícios do bem que eu estou gerando.
Vamos entender, definitivamente, que o nosso pensamento é lido por espetadores, muitas vezes, indesejáveis.
Se não temos orgulho do que produzimos mentalmente, não devemos produzi-los.
Observemos a nossa produção mental.
Podemos relatar para alguém o que produzimos, o que pensamos? A resposta é simples e definitiva.
Muita paz.