Tema: ESE cap. 10 : 7 e 8 = O sacrifício mais agradável a Deus - Palestrante: Sergio Barbosa
Reunião Pública de 5ª. feira – Dia 20/06/2019
Graças a Deus!
O perdão é um processo que termina com a reconciliação. Não basta perdoar. É preciso reconciliar. Imaginemos um cão feroz. É o seu cão. Ele morde a sua mão, o que você faz?
Tortura, mata, expulsa? Ou ele continua sendo o seu cão, só que agora você sabe que ele é um cão feroz e toma os cuidados necessários para que ele não morda a sua mão pela segunda vez.
Se o fizer quem errou foi você.
Esse cão, com o passar do tempo, com os cuidados e carinhos vai ficando velho e fraco. Na hora em que ele amansar o emperamento, o primeiro amigo será você.
Vamos pegar o exemplo do cão para nós. Se temos um inimigo ou alguém que nos julga inimigo. Não é sensato deixar que ele nos atinja repetidas vezes. Como o cão, tem os que nos guardar, temos que ter cuidado.
O que não podemos ter é a troca de vibração negativa. O que não podemos fazer é desejar o mal para ele como ele deseja para nós. Temos que elevar a vibração. Sair do alcance da sua sintonia.
E olhar para ele do mesmo jeito que olhamos para o cão, entendendo que é a sua natureza, é o seu degrau evolutivo, que ele é assim. E aguardar o tempo porque com o passar do tempo ele também vai mudar e crescer, e será a hora da reconciliação, quando falarem a mesma língua. Tentar interromper este processo trará consequências danosas.
Nosso problema é: quem somos nós, o que está acima ou o que está abaixo? Se somos o que está acima temos que perdoar e aguardar o momento da reconciliação, para não agravar a ira e as consequências.
Mas, se somos nós o inferior temos que entender a nossa natureza e fazer um esforço hercúleo para abdicar da ira, do ódio e da vingança, que só depende de quem os produz.
Então, amigos, perdoar é ato unilateral, que você pode fazer; mas, reconciliar depende da vontade de dois.
O tempo pode trazer respostas, pode propiciar as pazes e o caminhar juntos finalmente.
Muita paz.