Tema: ESE cap. 9 : 10 = A cólera - Palestrante: Eucimar
Reunião Pública de 5ª. feira – Dia 30/05/2019
Graças a Deus!
Francisco de Assis chamava, carinhosamente, o seu corpo de “burrinho de carga”. Tinha que sofrer tudo, padecer tudo, sem reclamar.
E o nosso corpo? É o nosso burrinho de carga ou é o nosso patrão? Somos nós que damos a ordem ou é o corpo que nos dirige?
A resposta vai fazer todo o nosso existir se alterar. Muitos não querem fazer o esforço de dirigir o próprio corpo, que dirá o próprio pensamento, que dá muito mais trabalho ainda!
E, se deixam levar pelas ânsias febris de um organismo vivo, como animais, sem raciocínio. São levados de roldão para os braços da irmã dor, que com certeza, os aconselhará melhor na próxima oportunidade de decisão, porque arcarão com as consequências de tudo aquilo a que não opuseram resistência. Se deixaram levar, se comprazendo com as ações a que foram convidados.
A dor vai funcionar, vai inibir as próximas oportunidades de se deliciarem com os convites do corpo. Vai funcionar a razão, o medo da dor. Vão funcionar as informações, os alertas. E finalmente vamos começar a crescer.
O que diferencia uma criança de um adulto é saber comportar-se conforme os ambientes. Adequar-se às situações.
Aquele que cresce e continua se comportando como uma criança, se deixando levar por todos os ímpetos do organismo, não cresceu.
Precisamos decidir quem manda, o corpo ou a alma? Se é o corpo não devemos reclamar de tudo que vier de retorno. Se é a alma, precisamos saber mandar, saber escolher a ordem dada. É preciso lucidez. Aí estaremos crescendo, quando começarmos a decidir quem manda e começarmos a exigir obediência do corpo à ordem dada.
Aí estaremos crescendo, finalmente, nos educando e nos libertando das amarras de um corpo físico, orgânico e bestial.
Não temos mais tempo para o exercício da dúvida. O momento é para decidirmos quem serve a quem.
Muita paz.