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Tema: LE 422 a 455 - Letargia, mortes aparentes - Palestrante: Aline Jucá

Reunião Pública Domingo – Dia 25/05/2019

Graças a Deus!


Há algum tempo atrás, falar sobre emancipação da alma era coisa de bruxaria. Era uma condenação à fogueira.


O tempo corre; a evolução se faz e hoje podemos falar abertamente sobre mediunidade.


A mediunidade natural, que permite ao Espírito desprender-se do corpo diariamente, no período de repouso pelo sono e refazer se, emocionalmente, na sua vivência espiritual, essa mediunidade natural, é comum a todos. Todos a têm.


Mas, quando alguém se descobre portador de uma capacidade além, uma emancipação maior, chamada pela ciência de sonambulismo, ela traz um encargo, que o próprio instrumento indica qual seja.


Se eu entregar a alguém uma vassoura, está claro que pretendo que essa pessoa varra o chão. Se uma pessoa se encontra com a capacidade de desprendimento do corpo físico, com viagem consciente ao plano espiritual, está obvio que a sua ferramenta deve ser usada. E usada para o bem.


Mais adiante, em estágio mais aprofundado de transe, o Espírito é capaz de provocar letargia e catalepsia no próprio corpo, pelo desprendimento mais profundo, distanciando se cada vez mais da prisão orgânica física.


São estágios naturais. São consequência do Espírito aprisionado no corpo tentando reaver a sua liberdade.

 

Alguns conseguem se impor ao corpo e respirar o mundo espiritual, tomando fôlego. Alguns fazem isso com mais naturalidade. Outros provocando características físicas no corpo. De uma forma ou de outra, é o Espírito agindo, libertando-se da prisão corpórea.


Meus amigos, isso é mediunidade. Não é bruxaria, isso é natural, é orgânico, físico. A ferramenta que Deus dá a cada um indica o que ele espera que se faça.

 

Então, se alguém se percebe capaz de vivenciar o mundo espiritual, em qualquer fase do transe, deve buscar usar para o bem, ser instrumento do bem de todos, inclusive o seu.


Mediunidade não é para torturar. É para trabalhar e o trabalho energiza, recompõe, satisfaz, torna feliz o trabalhador.


Estudemos mais para compreendermos melhor, para nos qualificarmos como trabalhadores da vinha do Senhor.


Muita paz.

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