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Tema: LE 344 a 360 - União da alma ao corpo - Palestrante: Robson Valentim

Reunião Pública Domingo – Dia 10/03/2019

Graças a Deus!


Existe a felicidade da ignorância. Aquilo que não sabemos, não nos culpamos pelo erro. Assim acontece com a nossa construção de Espírito imortal. Em nossa longa trajetória passada fomos descobrindo as regras, as leis e fomos incorporando esse saber nos nosso comportamento e atitudes, nas nossas escolhas.


O que não sabíamos antes, não podemos ser acusados de transgredir as Leis. O que sabemos agora, esse sim nos será cobrado, porque agora sabemos.


Kardec, ao se surpreender com a informação de que um dia ele também comeu carne humana, foi antropófago, entendeu a elaboração do ser.


Quando cometeu o crime de devorar outro ser humano não tinha a complexidade de raciocínio que tinha no século XIX, como Kardec. Era um ser incompleto, imperfeito, que vivia e agia conforme o seu meio e conhecimento.


Se fizesse a mesma atitude depois de Allan Kardec não haveria desculpa cabível, porque sabia que era um crime.


Meus amigos, meus irmãos, muitas coisas fazemos por ignorar a Lei. Às vezes não a desconhecemos totalmente, mas, simplesmente esquecemos, uma amnésia temporária.


Somos levados por impulsos, convites tentadores do momento e vacilamos, e cometemos erros que, passados aqueles momentos, nos arrependemos.


Esse é o nosso momento de transição, entre a ignorância de antes e a firmeza positiva do saber. Estamos transitando entre um e outro. Então, há momentos em que vamos negar determinada atitude. Mas, há outros em que vamos ser envolvidos e vamos esquecer das nossas convicções e vamos realizar atos que, conscientemente julgamos desnecessários e criminosos.


Também é criminosa a calúnia. Falar mal de alguém, deliberadamente. Com intenção de causar prejuízo. Também é crime induzir uma pessoa, levando-a a erro deliberado. Fazemos isso, algumas vezes.


Estamos na transição. Após essas pequenas transgressões em que vamos aprendendo a não fazer mais o que condenamos pois, a consciência grita e aponta o erro.


Vamos estabelecer balizas em nossos comportamentos para situações futuras não vacilamos mais.


Deus não tem pressa em nos educar. Nós temos pressa. Quanto mais cedo construirmos a nossa estrutura moral, psicológica e espiritual mais cedo estaremos livres destes erros. Mais cedo estaremos livres de culpas e remorsos e de transtornos a serem amenizados e pacificados no futuro.


Deus tem meios de nos equilibrar, sempre. E um grande vigor que Deus emprega na nossa recuperação é o bem, é a caridade, é a o amor.


Se erramos por egoísmo, por vaidade, por qualquer que seja o motivo, vamos acertar empregando a fórmula garantida que é o amor. E podemos fazer isso de muitas formas.


Há sempre um jeito de fazer o bem, de construir pelo amor. Afinal o amor cobre uma multidão de pecados.


Fiquem em paz.
Graças a Deus.

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