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Tema: LE 320 a 329 - Comemoração dos mortos - Palestrante: Roberto Santana

Reunião Pública Domingo – Dia 17/02/2019

Graças a Deus!


Todos aqui, presentes, sabem que estes corpos são perecíveis, que vão morrer.


Ninguém diz: “se” eu morrer. O máximo de indeterminação é: “quando” eu morrer.


O espantoso é que agimos como se não fôssemos morrer.


Ignoramos completamente que um dia teremos que prestar contas de tudo que recebemos por empréstimo, até o corpo. Incluímos aí as posses, o dinheiro, a família, as oportunidades.


De tudo prestaremos conta e não será vantagem alegar que multiplicamos os valores monetários, que não servem para engrandecer o espírito. Servem, quando são bem utilizados em prol de muitos. Aí é lavado em conta o benefício que gerou.


E nós passamos pela vida acumulando dinheiros. Guardando dinheiros. Ocupando a nossa casa mental com dinheiros. E não vamos levar nada conosco. Ao contrário. Será exatamente este dinheiro, que foi o centro da nossa vivência terrena a fonte dos nossos maiores dissabores.


A terrível desilusão ao verificar que os afetos que julgávamos genuínos eram interesseiros. Meus irmãos, meus amigos, pensemos, para que estamos encarnados? Para adquirir os valores que vamos levar. E o dinheiro não se inclui aí.


Mas, todo gesto de caridade, de boa vontade que praticarmos, estes serão levados em nossa conta e gerarão benefícios em nosso retorno ao mundo espiritual.


Mas, são exatamente estes gestos que negligenciamos mais. Não nos preocupamos. Ao contrário, nos sentimos importunados quando o convite nos chega para participarmos de alguma caridade.


Amigos espíritas, saibamos que a nossa responsabilidade em viver melhor, com mais coerência com o que sabemos, acarreta para nós uma exigência maior.


Pois se muitos povos podem alegar ignorância destas leis, nós espíritas, não podemos. Não temos atenuantes para justificar as atitudes que tomamos contrárias a tudo que sabemos.


Vamos fazer do nosso dia a dia um depósito de coisas que poderemos levar conosco: amizades, afetos, gentilezas. Deixar um rastro de luz, de bênçãos na Terra, para que aqueles que se lembrarem de nós lembrem que foram por nós beneficiados alguma vez e erguerão a Deus as suas preces em nosso favor.


Isso podemos fazer, e não fazemos. Ai de nós!


Muita paz.

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