Tema: LE 257 - Ensaio Teórico sobre as sensações nos Espíritos - Palestrante: Reny
Reunião Pública Domingo – Dia 06/01/2019
Graças a Deus!
Chegar ao Espiritismo é uma possibilidade declaratória de um estágio de evolução na sensibilidade.
Não são todos os Espíritos que se acomodam confortavelmente nas fileiras espíritas. Os que aqui chegam e permanecem, são possuidores de uma experiência evolutiva que os sensibilizou às coisas mais etéreas e sutis. E daí, não se afinizam mais, com facilidade, em ambientes de vibração mais pesada. Não exatamente inferior. Mas, exatamente, mais densa.
Nós, Espíritos, de todas as categorias, vamos criando hábitos pela repetição de pensamentos, palavras e atitudes, que vão se incrustando em nosso corpo espiritual, formando quase uma segunda pele. Vão se materializando pela repetição constante das mesmas ações, dos mesmos desejos, das mesmas permissões.
Sem nos darmos conta vamos mudando a nossa própria aparência espiritual. Vamos selecionando o que nos traz algum conforto, algum prazer. Não são todos os que se sentem bem ao assistir a um concerto de orquestra sinfônica numa sala de acústica perfeita. Isso irrita algumas pessoas. O contrário também é verdadeiro. Não são todos os que gostam de baile funk, de batidas tão altas que reverberam no cérebro, impedindo o pensamento. Alguns se sentem estressados, incomodados.
Mas, há público para os dois gêneros. Qual a diferença? Um não suporta o outro. É o nível de sensibilidade. Para alguns é preciso densidade, materialidade, para agradar. Para o outro é preciso sutileza, leveza e beleza para agradar.
São degraus evolutivos que vão marcando o nosso perispírito. E quando desencarnamos não há alteração deste perispírito. Ele simplesmente existe, e é obra nossa, e continua após a perda do corpo físico que é apenas um apêndice na existência do Espírito.
Por atração, por afinidade, por prazer, o Espírito desencarnado busca os locais que já buscava antes, segundo a sua sensibilidade. Ocorre que, no plano espiritual, ao procurarmos os bailes funk vamos encontrar Espíritos com personalidades idênticas às que existem aqui: agressivos, violentos, viciados, perigosos.
Vamos aprender a escolher melhor. A escolha foi nossa. A viciação foi nossa.
Meus amigos, o nosso perispírito é sensível ao extremo. Tudo que fazemos fica registrado lá. Se fazemos muitas vezes a mesma coisa, fica como uma cicatriz, uma marca, que vai levar tempo para sair. E como fazer sair uma marca que não queremos mais?
Uma tatuagem, que foi boa por um tempo e não é mais? Vai exigir sacrifício, mudança de hábitos, força, persistência para alterarmos algo que fizemos por livre e espontânea vontade, por muito tempo. Conseguiremos, neste aspecto somos livres, libertos.
Só não estamos libertos do nosso próprio pensamento. Este nos escraviza como nos liberta.
Vigiar o pensamento não é fácil, mas é a escola que necessitamos atualmente - aprender que somos donos do nosso pensar e não escravos dele. Tudo que decorre daí trará consequências, que pode ser boa ou não.
Nós temos o poder de transformar a nossa história futura a partir de agora. Vigiar e orar. Jesus já falava isso há muito tempo. E nós ainda não aprendermos.
Já é hora de crescermos e aprendermos.
Muita paz.