Tema: ESE cap. 6 : 8 = O Cristo Consolador - Palestrante: Ely Emanuel
Reunião Pública de 5ª. feira – Dia 10/01/2019
Graças a Deus!
O que estamos fazendo na presente encarnação? Apenas vivendo?
Quando começamos a encarnação, bebês, crianças, adolescentes, o Universo girava ao redor de nós. Queríamos tudo. Podíamos tudo. Todo o nosso enfoque de vida era a partir de nós.
Crescemos. Aprendemos a manejar o corpo. Depois aprendemos a manejar as emoções. Ampliamos o nosso nível de conhecimento através do estudo. Nos posicionamos profissionalmente, mas chega o momento em que a força do amor nos leva a formar uma família.
Aí chega o primeiro filho. É o divisor de águas. Tudo muda. Nunca mais o Universo vai girar ao nosso redor, pois o filho sempre virá em primeiro lugar, tanto para o pai como para a mãe.
Começa para este Espírito, pai e mãe, o aprendizado da abnegação. Ele vai exercitar, dentro da bitola que trás de compreensão moral e espiritual.
Em nome deste amor tão fundo será capaz de grandes gestos de amor. Mas, será capaz também de coisas terríveis, pela distorção do que é o amor. E levaremos o resto da existência aprendendo a amar. Não a nós próprios, como até aí. Mas, ao semelhante e mais próximo, o próprio filho.
Lição espetacular de Deus para nos dar o Bê-A-BÁ do que é amar. Quando amarmos torto, sofreremos as consequências. Quando amarmos com abnegação, com pureza de alma, com desprendimento, aí sim, estaremos refletindo a força do amor de Deus.
Meus amigos, viemos aqui desenvolver este amor e a fórmula mais espetacular é esse amor de mãe e de pai. Mas, não é só na área familiar a nossa competência. Temos possibilidade para muito mais.
Conforme formos aprendendo a amar sem amarrar o ser amado, sem limitá-lo às nossas próprias ideias, ao contrário, dando espaço, dando liberdade, dando apoio, poderemos começar a amar mais e mais. E amar vai doer menos, sangrar menos, porque estaremos amando de alma.
Esta é a grande mensagem do Consolador Prometido, do Espiritismo para nós. Amar muito, mas amar com sabedoria, com desprendimento, com abnegação. Sem torturar o ser amado, sem aprisionar o seu amor.
Vamos reformular a nossa ótima de mundo. O que eu estou fazendo aqui? Aprendendo a mar. Estou de fato aprendendo a amar? Meditemos sobre isso.
Muita paz.