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Tema: Jesus, mestre da Paciência - Palestrante: Tiago Brito

Reunião Pública de 5ª. feira – Dia 13/12/2018

Graças a Deus!


Todos queremos alcançar a perfeição e corresponder, fazer jus, a tudo que advém desta condição de paz e felicidade.


Ocorre que existe uma antesala, um grande salão, onde várias portas convergem para este mesmo espaço, que é comum a todas. Cada porta tem escrito uma virtude. Todas aquelas que queremos e não temos. Mas, temos primeiro que alcançar este grande salão. E este grande salão tem escrito no chão – Paciência.


Se quero ter a virtude da Sabedoria, primeiro tenho que ter a paciência, para os anos de estudo, para a sequência dos cursos. Sem paciência não vou chegar lá.


Quero ter a Verdade, mas preciso ter paciência com a mentira, pois há muito mais mentiras do que verdades.


Quero ter a Bondade. Preciso ter paciência para com aqueles que vão usar o meu sentimento contra mim, que vão me chantagear emocionalmente. Sem paciência, sem bondade.

 

Quero ter Respeito. Sem paciência como trabalhar as regras, como seguir os preceitos e ordenamentos? Primeiro, a paciência.


Qualquer que seja a virtude pretendida, primeiro temos que ter paciência.


Paciência para conosco mesmo. Para com o meio em que estamos inseridos, paciência com as pessoas, com as circunstâncias. Bendita paciência!


E a nossa paciência anda pequena, anda curta.


Já sabemos como reagir quando nos chamarem de hipócritas? Ainda não. Nos desarmonizamos completamente. Já sabemos como reagir quando nos chamarem de desonestos?


Ainda não. Nos enfurecemos.


Não temos paciência para os erros alheios, principalmente quando estes erros nos atingem. Perdão? Nem pensar, sem a paciência.


Meus amigos, meus irmãos, tantos séculos abastecendo o mundo de erros e queremos numa única encarnação, apressadamente, consertar tudo!


É preciso paciência. Para desarrumar basta um esbarrão. Mas, para edificar é preciso paciência.


Mas, Jesus sabia do nosso difícil exercício para alcançarmos a paciência e por isso nos deu o planeta Terra, por isso nos deu como contemporâneos tantos seres vivendo o mesmo espaço e o mesmo tempo para a cada vez alimentar a nossa paciência pelo exercício repetido da imposição da paciência, do autocontrole. Do mesmo jeito que vamos aumentando os músculos pelos exercícios vamos aumentando a paciência pela necessidade dela, ou enlouquecemos.


Jesus nos aguarda, pacientemente. Sabe que as demais virtudes dependem da paciência.


Nós queremos as virtudes, mas querem já, imediatamente. Não queremos aguardar, ver crescer, cuidar. Meus amigos, a Doutrina Espírita veio para ficar e pacientemente trabalhar o nosso caráter, a nossa personalidade para chegar ao nosso Espírito. É lá que o trabalho precisa ser feito e que já começou a ser feito.


Cada vez que nos deparamos com o estudo acerca deste assunto vamos criando em nós espaço para que cresça a nossa paciência. De cada vez que a nossa paciência for testada aumentaremos alguns centímetros o nosso limite de explosão da impaciência.


Estamos em processo de construção. A nossa paciência em primeiro lugar, depois as demais virtudes virão com facilidade. Nosso impeditivo é a impaciência, é a pressa.


Neste Natal cuidemos de saborear mais, não os quitutes da mesa, mas as companhias dos afetos, dos afagos, os momentos felizes da família. Vamos saborear e pensar pacientemente: esta é a minha família, que Deus me deu para que eu cuide e faça crescer, com paciência e amor.


Graças a Deus.

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