Tema: Jesus, mestre da Paciência - Palestrante: Allan Bispo
Reunião Pública Domingo – Dia 16/12/2018
Graças a Deus!
Saber esperar é uma das grandes virtudes a ser desenvolvida pela humanidade.
Plagiando Fernando Pessoa: “No final tudo fica bem. Se não está bem é porque ainda não chegou ao final.”
E para saber aguardar o final é preciso paciência. Mas, uma paciência produtiva, laborativa. É preciso ir construindo, edificando, ir buscando o que se quer ao final. E aguardar que se realize.
Afinal, se não começarmos o primeiro passo não cumpriremos a primeira milha. O mal da humanidade atual é a pressa. Ninguém quer esperar por nada. Todos querem imediatamente. E o ensinamento necessário é produzir no tempo até acontecer o que desejamos.
Estou aguardando uma visita para a noite, aproveito o horário anterior à visita para arrumar a casa, para fazer um bolo, para receber dignamente a visita que vai chegar. Não é sentar e simplesmente aguardar. É produzir, laborar, aproveitar o tempo para fazer o que se aguarda melhor ainda.
Todos nós temos alguma âncora e alguma parte que nos dá sustentação para todo o resto.
Quando uma tempestade vem e desarruma tudo, causa desastres, fragmenta as coisas mais frágeis. As mais sólidas resistem. O que temos de mais sólido em nós, algumas convicções muito íntimas, para alguns os filhos, para outros a profissão, para outros a religião. Este é o nosso lastro, é a nossa segurança durante a tempestade.
Nos agarramos a esta parte mais íntima do ser e esperamos a calmaria para depois reconstruir o que foi danificado, mas preservamos a parte principal. Cada um tem o seu principal.
Mas, temos que ter sabedoria. O que foi arrastado pela tempestade pode ser reconstruído, melhorado, ampliado, com mais conforto e beleza, mas algumas coisas de dentro de nós precisam ser preservadas.
Temos que identificar a parte principal dos acessórios e nos desapegarmos dos acessórios para manter o principal. Na nossa impaciência muitas vezes colocamos em risco até o principal.
Valorizamos este principal. Busquemos agora os festejos de Natal o que é realmente importante, o nosso lastro, a família? Então, vamos abrir mão de querelas familiares para usufruirmos o que realmente é importante e temos muitas conquistas nesta área. Muito maiores do que as desavenças.
Valorizemos o que já conquistamos, para não perdermos a parte principal junto como o acessório.
Muita paz.
Graças a Deus.