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Tema: Francisco de Assis - Palestrante: Roberto Dutra

Reunião Pública Domingo – Dia 07/10/2018

Graças a Deus!


Quando Jesus esteve na Terra, fez uma revolução, em todos os sentidos. Marcou a contagem do tempo com o seu nascimento, trouxe a luz da Verdade que penetrava na alma e revolucionava o íntimo de todas as criaturas. Trouxe a força da fé que fazia forte quem a detinha, e assim permaneceu por trezentos anos. Os grandes feitos dos primeiros cristãos. A força do que sabiam, do que conheciam, do que acreditavam, fazia com que aceitassem a força do opressor sem abdicar do que sabiam.


Após estes primeiros anos a estratégia do dominador romano incorpora a Doutrina Cristã ao culto politeísta romano. E começa uma miscigenação de ideias, onde a simplicidade primitiva dos cristãos se transforma na opulência dos templos e dos santos.


O cristianismo perdeu a força da Verdade. Perdeu o poder da fé. Ninguém mais acreditava com profundidade em símbolos, em dogmas. Foi necessário trazer de novo à Terra o seu apóstolo preferido, que no fim da vida foi chamado de Pai Francisco, para retornar à lide humana e reviver os conteúdos humanos. Francisco de Assis revolve as entranhas da Igreja Católica Romana deixando à mostra a sordidez dos seus objetivos temporais e materiais.


Consegue arrebanhar a muitos e formar um exército da fé, voltando aos conceitos primitivos que Jesus nos trouxe.


Novamente, passados cerca de 800 anos, chegamos à França do século XIX, quando novamente foi necessário descer à Terra um escolhido de Jesus para voltar aos conceitos iniciais que Jesus trouxe. Temos então, Allan Kardec, trazendo novamente para a claridade do mundo a força da Verdade, a força da fé. Opondo-se ao Catolicismo Romano e ao Protestantismo, mas com a humildade de quem sabe, com a segurança de quem tem certeza. Ele novamente revolucionou o mundo.


Estamos agora no período de maturidade desta ideia, que não é nova, pois é a ideia de Jesus, é a ideia de Francisco de Assis.


Cabe a nós, espíritas, não permitir que morra a Verdade, a fé. Podemos ter modificação do comportamento pela força do medo. Mas, pela força da ideia cabe ao Espiritismo fazer, pois traz a Verdade e não o Terror.


Meus amigos, façamos jus ao esforço que estes Espíritos luminares fizeram para que nós tivéssemos agora, a Doutrina que temos hoje, com a clareza, com a possibilidade de entendimento de todos, simples, clara, límpida, e à disposição de todos.


Sabemos que não é fácil trocar material por espiritual. E a Doutrina Espírita é basicamente espiritual. Sabemos que esta transposição, de ajuste das nossas condutas, levará algum tempo.


Alguns de nós não está no Espiritismo pela primeira vez. Já é a segunda. Quando for a terceira, a quarta, ficará mais simples, mais coerente e ficará mais pura, porque será da natureza da pessoa aquela postura humilde, bondosa e feliz. A mesma que tinha Francisco  e Assis quando esteve ao nosso lado.


Muita paz.

 

Graças a Deus.

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