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Tema: LE 222 = Considerações - Palestrante: Andre Luis

Reunião Pública Domingo – Dia 11/11/2018

Graças a Deus!


Vamos fazer uma breve análise desta última encarnação, da presente. Há dias dedicados ao trabalho, onde somos chamados a um desgaste enorme, sob pressão, trabalho máximo. Chegamos a dizer que naquele dia fizemos valer o salário do mês todo. Trabalhamos realmente. Chegamos em casa esgotados, física e mentalmente. 


Mas, há dias em que a nossa preocupação maior é a prova da semana que vem. Usamos o feriado focados no estudo, na busca ansiosa de mais conhecimento, na tentativa de êxito na prova. Todo concentrado no estudo. Mas, ninguém é de ferro. Chegam as férias. Vamos passar aquela semana na Pousada.


Onde levantamos e não precisamos arrumar a cama. Onde não vamos nos preocupar com a preparação da refeição. Somos servidos. Tudo é lazer. Sem trabalho algum. Três etapas de uma mesma encarnação. E nestas três podemos ter momentos de solicitação de solidariedade. Podemos precisar ajudar alguém na piscina, prestes a se afogar.

 

Podemos atender um vizinho que pede remédio para dor, na hora do nosso estudo. Podemos atender um companheiro de trabalho numa dificuldade financeira, emprestar algum dinheiro.


A caridade permeia qualquer situação. Ela chega e deve ser aproveitada.


Se numa mesma encarnação somos múltiplos. Com desempenhos variados. Imaginem em várias encarnações.


Algumas vezes planejamos uma encarnação de esforço máximo, de trabalho no limite. Uma encarnação desgastante para o espírito, que depois de cumprida podemos pedir uma encarnação de descanso, de refazimento. Sem grandes esforços, onde a vida vai passar serena. Estamos nos refazendo do desgaste. Podemos ter encarnação onde o foco maior será o estudo. Ampliar a nossa capacidade de entendimento, de conhecimento.


Agora, imaginem termos um chefe, um companheiro ou companheira, uma mãe ou um pai, torturador. Que não vai entender que o meu foco hoje é o estudo. Que não vai entender que cheguei em casa cansado porque estou esgotado. Que vai continuar a exigir de mim o que não tenho para dar. Será um desafio conviver com esta tortura.


Podemos ter certeza de que Deus não é esse agente torturador. Deus não é esta figura que exige além do nosso limite, além da nossa capacidade. Deus nos permite o esforço numa hora e o descanso na outra. A busca incessante em um momento e a necessidade de refazimento na seguinte. Deus nos cobra o que podemos fazer. Não nos cobra além disso. Deus nos dá todo tempo do mundo para conseguirmos os avanços, mas não nos tortura exigindo pagamento além da conta.

 

Não nos preocupemos com o julgamento de Deus. Deus é mãe. Deus sabe, Deus cuida, Deus acolhe. Deus entende e Deus espera.


O que não podemos fazer é tentar enganar Deus, fazendo “corpo mole”, negligenciando no estudo ou exigindo demais, não se permitindo aqueles dias de férias. Não dá para enganar a Deus.


Meus irmãos, meus amigos, Deus é justo, misericordioso. Deus é bom e nos dá, a cada encarnação, exatamente o que temos condição de cumprir. Exatamente o que precisamos fazer.


Mas, se planejamos para uma existência a execução de uma tarefa e não a realizamos, ela ficará para a próxima, que poderá ser acrescida no desdobramento do mal pela não execução no tempo correto.


Então, se buscamos a realização de algo, abracemos com carinho, com amor, para dar cumprimento a ela. Porque é nosso dever. É nossa tarefa. É nossa responsabilidade. Não deixar para amanhã nem para depois, mas também não exigir demais da nossa cota diária. Seria um desgaste prematuro, desnecessário.

 

A reencarnação é a misericórdia divina sempre a nos dar uma nova chance. É como uma mãe que consola o filho: Você não conseguiu passar no Enem dessa vez, mas passa no ano que vem. Vamos estudar, trabalhar, vamos nos dedicar.


Deus é assim. Não desiste de nós. Aposta em nós, nos incentivando sempre para as conquistas que são individuais, intransferíveis.

 

Cuidemos melhor de nós.
Muita paz.

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