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Tema: LE 958 a 962 = O nada. A vida futura. - Palestrante: Roberto Dutra

Reunião Pública Domingo – Dia 04/02/2018

Graças a Deus!

 

O homem duvida das coisas futuras, principalmente daquelas em que o futuro pode ser distante. O homem gosta das coisas que tem retorno imediato: comer bem, sentir o prazer da saciedade, beber, ter dinheiro, ostentação. São prazeres imediatos. Nesses o homem confia.

 

O homem duvida quando se trata de algo mais longe no tempo.

 

Alguns não acreditam nem na dieta que leva mais tempo para fazer efeito. Querem que a dieta para perder 5 quilos faça efeito na semana seguinte. Não acreditam que o esforço e a perseverança farão com que alcancem o resultado. Desistem no meio do caminho. Demora muito tempo!

 

Imagine as coisas futuras, para depois da desencarnação?! O homem, simplesmente não confia que o esforço de hoje vai ter algum resultado lá na frente.

 

Algumas vezes após ouvir ou ver uma palestra a motivação cresce e ele até realiza alguns atos de caridade, de amor.  Ajuda alguém.

 

Mas, ele pensa: “ganhei alguns créditos na conta corrente das boas ações espirituais. Vai me dar um retorno lá na frente.” Ele não fez por amor. O que o moveu foi o interesse pessoal, que é o ponto primordial de identificação do homem inferior.

 

Alguns fazem boas ações. Mas não fazem querendo ajudar o semelhante, fazem por amor a si mesmos, querendo ter grandes créditos, para quando precisarem “sacar” destes créditos.

 

Meus amigos, precisamos ter sentimento bom em tudo que fizermos. Podemos desfilar numa escola de Samba? Sim. Só não podemos nos contaminar com as vibrações inferiores. Podemos ir a um churrasco? Tomar uma cerveja? Podemos. Não podemos é nos contaminar com os prazeres inferiores.

 

Em tudo que fizermos vamos identificar o sentimento que me motivou. Vamos tomar cuidado para não estarmos sempre vinculados ao lado escuro da vida. Em tudo que fizermos devemos estar vinculados ao lado da luz, ao lado do bem.

 

Por menor que seja o gesto, não deve ser por interesse. Deve ser por amor, de verdade. Não para se livrar do pedinte inconveniente. Aí o objetivo é livrar-se dele e não o ajudar, de fato.

 

Essa esmola não valeu. Não entra na contabilidade divina.

 

Amigos, espíritas, principalmente, penas e gozos futuros dependem da nossa capacidade de amar. E amar vai impregnar todas as nossas ações, todos os nossos comportamentos. E não o contrário. Cuidemos melhor do nosso sentimento para termos, de fato, vida plena após a morte.

 

Muita paz.

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