Tema: LE 937 a 940 = Decepções. Ingratidões. - Palestrante: Reny
Reunião Pública Domingo – Dia 14/01/2018
Graças a Deus!
Um homem com a melhor das boas vontades, resolve ser amigo de uma cobra. Leva a cobra para casa. A põe para dormir sobre as cobertas. Até que é picado pela cobra.
Quem errou? A cobra? Ou o homem? Errou o homem ao julgar-se acima das leis da Natureza. Ao julgar que a cobra poderia ser domesticada e tornar se inofensiva. Não respeitou a natureza da cobra. Criou uma expectativa irreal. Frustrou-se, enraiveceu-se e matou a cobra.
Assim somos nós. Criamos ilusões que quando são desfeitas causam dor. Mas, julgamos que o responsável por esta dor era aquele que não correspondeu à nossa expectativa.
Nunca julgamos que o responsável pela ilusão é o iludido. Sempre que me iludo acabo desiludido.
O rumo da ilusão é a decepção. Algumas pessoas não conseguem aceitar o erro, o próprio erro. Buscam sempre a culpa para os outros. Não assumem a carga da responsabilidade de cometê-los.
Alguns chegam a agir assim em relação ao próprio Deus. Pedem benefícios, fazem promessa, rezas. E quando não são atendidos revoltam-se contra Deus. A culpa é de Deus. A culpa não é dele. Quem errou no julgamento de Deus foi ele. Deus não é para nos dar facilidades.
É verdade que podemos confiar em Deus, nos bons espíritos, em Jesus. Esses raramente nos decepcionarão. A não ser que tenhamos um véu a toldar o nosso raciocínio e nos precipitemos em juízos infelizes sobre a sua natureza. Esses espíritos superiores e amigos nos atenderão sempre, com solicitude, com vontade de ajudar. Não do jeito que gostaríamos, abrindo portas, criando dinheiro, comprando amizades, amores.
Sempre estarão ao nosso lado para nos levar a caminho certo. Estes são amigos que não nos decepcionam, desde que não tenhamos ilusões irreais a respeito deles.
Meus amigos, encerrando, criamos expectativas inclusive quanto a nós próprios. Julgamo-nos, via de regra, melhores do que somos. Quando cometemos algum erro, não conseguimos suportar a frustração de não sermos o que gostaríamos de ser, e que julgávamos ser.
Novamente, ilusão. Novamente a falsa verdade. A realidade cai sobre nós, causando dor.
A receita de sempre; fé, humildade, caridade, para transpormos com serenidade todas as adversidades docaminho, sabendo que esse caminho é cheio de armadilhas a testar a nossa qualificação para caminhos melhores.
Fiquemos em paz.
Graças a Deus.