Tema: LE 934 a 936 = Perda de entes queridos - Palestrante: Beth Manhães
Reunião Pública Domingo – Dia 07/01/2018
Graças a Deus!
Saber partir é uma dádiva que poucos usufruem. Dar adeus aos que ficam, sem apego, sem lamentações, com coragem para enfrentar a vida que segue é para poucos, bem poucos.
Mesmo entre os espíritas continua sendo para poucos. Saber ficar sem aquele que parte também é um dom para poucos. Enfrentar a rotina da vida com aquele grande silêncio ao lado, um grande vácuo trazido pela ausência da pessoa amada e ainda assim ter resignação e confiança em Deus é para poucos.
Mesmo para os espíritas continua sendo para poucos.
Enfim, tudo que envolve o adeus ocasionado pela morte é doloroso, tanto para quem vai quanto para quem fica. As dores acabam sendo multiplicadas pela dificuldade do adeus. Aquele que vai querendo ficar apegando-se aos entes amados. Aquele que fica apegado àquele que foi tentando trazê-lo de volta. Esses apegos formam um elo de ligação difícil de ser rompido e que prolonga o estágio dolorido da transição da morte.
Somos espíritas, mas não procedemos como espíritas. Ainda temos dificuldade em entender o até breve que significa a morte do corpo físico. Ainda agimos como um adeus.
Meus irmãos, sejamos lúcidos com o que sabemos, e sabemos muito. Sabemos que o Espírito é imortal, que a vida continua. Sabemos que vamos reencontrar essas pessoas amadas, pois os laços de afeto não se rompem jamais. Mesmo que demore haveremos de reencontrá-los.
Não há motivo para desespero, para suicídios, para dramas, já que a morte é uma separação por breve tempo. E mesmo para alguns, essa separação é amenizada por contatos mediúnicos, seja através de médiuns ostensivos, seja através dos sonhos, das intuições, da vidência. São muitos os canais de comunicação.
Somos espíritas e devemos agir como tal. Sentir a dor da separação. Sim. Sofrer o desenlace que culminará na morte. Sim. Mas, desespero, jamais.
Amigos espíritas, façamos da nossa vida uma fonte de vibrações positivas e poderosas para estes que amamos e que já partiram. Essa é a nossa ligação mais profunda com eles. Estarmos sempre serenos, calmos, direcionando pensamentos positivos na direção dos que foram, na tentativa de iluminá-los, esclarecê-los, acalmá-los se preciso.
Dando a eles o reforço para que prossigam a sua jornada onde estiverem,como estiverem, com quem estiverem, deverão seguir adiante.
Amem os seus, sejam vivos, sejam mortos, eles existem e precisam de laços de afeto como nós encarnados precisamos também.
Muita paz.
Graças a Deus.