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Tema: LE 920 a 933 = Felicidade e infelicidade relativas - Palestrante: Allan Bispo

Reunião Pública Domingo – Dia 03/12/2017

Graças a Deus!


Sabemos da nossa dualidade. Somos espíritos aprisionados num corpo material. Qual a parte mais importante? O espírito ou o corpo material?


Sabemos que é o espírito, que sobreviverá à morte do corpo. Por ser imaterial, por ser imperecível.


Então nosso raciocínio aponta que a parte principal do nosso conjunto dual é o espírito. É este que tem que preponderar, comandar. É este que tem que decidir.


O espírito é a causa. O corpo é o resultado. Para alterar o resultado temos que alterar a causa.


Não somos masoquistas. Queremos viver bem. Por isso cuidamos de atender às necessidades básicas deste corpo para que ele não incomode ao espírito com as suas exigências.


Daí, providenciarmos alimento, proteção, descanso, tudo que é necessário para a manutenção da vida deste corpo.


Mas, não devemos pagar tributo maior do que o necessário para a garantia desta vida.


Quando ultrapassarmos a fronteira do aceitável, estaremos cedendo perigosamente à frouxidão do espírito. O nosso espírito estará alerta quando as necessidades do corpo forem atendidas na sua base, sem excesso. Quando ultrapassamos o limite, seja para mais, seja para menos, estamos prejudicando o império do espírito sobre este corpo. Temos que ter inteligência, prudência, no trato da coisa material.


Muitas vezes, nos distraímos e quando verificamos estamos viciados em comodidades, na gula, nos prazeres, na adrenalina do corpo. Vivendo apenas do corpo.


Não é este o objetivo existencial da nossa encarnação.


É priorizar o espírito. Experimentá-lo no comando das coisas material. Mesmo quando estivermos cansados o espírito comandará o corpo para que faça algum trabalho além, principalmente se for útil para o outro, praticando a caridade.


Mesmo quando estivermos sem saciedade, até com fome, é o império do espírito que comandará este corpo e determinará que ele divida o seu alimento com o seu próximo. Pois quem manda não é o corpo, é o espírito.


Estamos encarnados para fortalecer, enrijecer os comandos do espírito, as decisões que o espírito toma.


Devemos atender ao corpo? Com certeza, precisamos dele. Mas, nós não somos ele. É preciso ficar bem claro!


Ninguém precisa sofrer desnecessariamente. Precisamos viver. Precisamos satisfazer ao corpo. Precisamos até de alguma felicidade no abastecimento deste corpo, de algum prazer, mas sempre sem abdicar do poder final que é do espírito. Este determina a nossa encarnação.


Lembrando, o corpo é consequência, é resultado. A causa está lá no espírito.


Pratiquemos exercícios espirituais de caridade, de amor ao próximo, de mansuetude, de paciência, treinando o que ainda não temos. Impondo ao corpo atitudes que vem do espírito e o equilíbrio acontecerá, obrigatoriamente, porque quem manda é o espírito.


Amigos, é muito bom satisfazer ao corpo, mas é muito melhor satisfazer a alma.


Muita paz.

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