Fraternidade Oficina do Amor

Tema: Palestra sobre Francisco de Assis - Palestrante: Allan Bispo

Reunião Pública Domingo – Dia 01/10/2017

Graças a Deus!

Francisco de Assis amava o exuberante, o equilíbrio, o belo, o inteligente, o culto, a harmonia. Sentir-se pleno, em contato com estas vibrações, que o abasteciam de ânimo e coragem.

Mas, Francisco de Assis vibrava quando estava em contato com aquele ser não harmonioso, não belo, não culto, não inteligente, não saudável. Era junto a estes seres que estendia a mão para fechar uma cicatriz, para infundir ânimo, para renovar atitudes.

Era junto a esta gente que ele sentia as mãos de Jesus junto às suas, estendidas para o socorro ao caído. Era nessa comunhão do mestre tão amado no socorro aos infelizes que Francisco exultava. Era quando se sentia mais feliz, mais pleno.

Francisco seguia tudo que havia aprendido com o mestre Jesus e quanto mais dava mais se sentia necessitado de dar. E ele, que não tinha nada de material, dava a sua vitalidade, dava o seu carinho, o seu estímulo, a sua companhia. Dava o que tinha.

Nestas horas Jesus o assistia de perto, fazendo-o vibrar com aquela companhia divina.

Meus irmãos, meus amigos, olhando a vida de Francisco, olhando a nossa vida, sentimos a distância deste percurso espiritual, traçado por ele, quando ele procurava os sofredores, os pobres para se sentir vivo, feliz, pleno. Nós fazemos ao contrário. Fugimos do contato com os irmãos infelizes.

Até quando seguiremos caminho contrário ao da caridade ensinada por Jesus? Até quando priorizaremos o conforto, o luxo, em detrimento de tudo que podemos fazer pelos necessitados?

Fica aqui a reflexão: é dando que se recebe. Francisco dava o que tinha e recebia multiplicado pelo mestre Jesus, que o assistia pessoalmente.

Nós ainda estamos contados entre aqueles da humanidade que precisam receber? Ou já somos daqueles dispostos a se doar?

Muita paz.

Graças a Deus.