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Tema: ESE cap. 26: 5 a 6 = Mercadores expulsos do templo - Palestrante: Reny

Reunião Pública de 5ª. feira – Dia 07/09/2017

Graças a Deus!


Usemos da imparcialidade na análise do caso apresentado, dos vendilhões do templo.


Identificamos a causa primária como sendo o interesse pessoal. Todos buscavam ganhar. O vendilhão oferecia o que os fiéis queriam. E ganhavam com isso.


Os sacerdotes lucravam com a sociedade com os vendilhões. Mas, lucrava, também, o fiel.

 

Só existia o vendilhão porque existia o comprador. O comprador também tinha interesse pessoal. Também pensava em obter o perdão das suas culpas, os favores dos céus para suas necessidades, através das oferendas, das ofertas.


Todos misturavam o profano com o divino. Todos misturavam o interesse do dinheiro com as coisas de Deus.


Isso há 3.000 anos atrás. E hoje? 

 

Ainda existem vendilhões, ainda existem sacerdotes interesseiros. Ainda existem fiéis enganados, porque existe interesse pessoal. Todos buscam ganhar. Todos se iludem. E reclamam quando se desiludem.


Nenhum deles entendeu a proposta de Jesus. Nenhum deles alcançou o entendimento do amor, da bondade, da misericórdia. Todos buscaram materializar os benefícios de Deus.


Ainda hoje há quem tente se livrar de um remorso preenchendo um cheque para entregar à uma obra de caridade.


Ainda hoje há quem tente ludibriar a justiça divina construindo casas de caridade.


É louvável, é bom, mas não engana a Deus. Deus sabe exatamente o móvel da sua ação. Deus sabe exatamente o quanto é o seu arrependimento. Deus sabe exatamente até onde vai a sua necessidade de reparação.


Meus amigos, meus irmãos, de tudo devemos extrair uma lição.


É verdade que para o fiel que comprava a sua oferenda, isso representava uma renúncia a um prazer monetário. Representava para ela a restrição, de alguma forma. Já era o início de uma disciplina, era um ponto a seu favor. Ele tentava transformar o invisível em visível, mas crescia espiritualmente, mesmo assim.


O cambista, o vendilhão, exercia uma profissão, agenciado pelo templo. Ganhava o seu sustento e da sua família. Alguns com honestidade.


Os sacerdotes julgavam, alguns, diminuir a dificuldade na aquisição dos produtos das oferendas para os fiéis que vinham de longe.


Aqueles que tinham a intenção de minorar as dificuldades do fiel, esses eram olhados com atenção. Mas havia aqueles que, em primeiro lugar, visavam o percentual do seu lucro e depois o benefício ao fiel.


Meus amigos, nunca conseguiremos enganar a Deus. Jamais conseguiremos fingir ser o que não somos.


Portanto, façamos nossos atos de constrição, confessando a Deus nossos pecados, diretamente, com humildade.


Confessando os nossos crimes, as nossas transgressões, e pedindo ajuda para não repetirmos o mesmo erro, sem envolver dinheiro, sem envolver comércio.


Façamos apenas a nossa oferenda de melhor disciplina, de melhor viver, e Deus aceitará de bom grado e nos perdoará dando em troca oportunidades de aquisição de virtudes e de felicidade.


Muita paz.
Graças a Deus.

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