Tema: LE 843 a 850 - Livre-arbítrio - Palestrante: Jorge Valério
Reunião Pública de Domingo – Dia 13/08/2017
Graças a Deus!
Deus, em sua perfeição, criou Leis que refletem esta sabedoria perfeita.
Uma dessas leis é a do livre-arbítrio. A única barreira impeditiva para a ação benéfica dos espíritos superiores em nossas vidas. Eles chegam ao limite e não podem ultrapassar o nosso livre-arbítrio.
E, muitas vezes nos deixam agir no erro, como pedagogia de aprendizado, para aprendermos com as dores que virão do erro.
O nosso livre-arbítrio é relativo ao nível de conhecimento que trazemos do bem e do mal.
A consciência de dever, de trabalho, a obrigação de respeitar o próximo são ingredientes que vão mostrar o meu nível de livre-arbítrio.
Conforme vou amadurecendo nas experiências, vou alargando este universo de projeção do meu livre-arbítrio.
Imaginemos, por um instante que não fosse assim. Que abruptamente fossemos colocados em um mundo de espíritos puros.
O que faríamos lá? Um inferno. Estaríamos semelhantes a um chipanzé numa loja de cristais. Ruína total. Não por maldade. Por ignorância.
Ainda não sabemos usar o nosso livre arbítrio. Então, estamos no mundo que precisamos, aprendendo a dilatar a nossa percepção do outro, a nossa consciência de trabalho, de serviço útil. Estamos aprendendo a nos controlar para respeitar o semelhante.
São muitos os aprendizados que trazem, cada um deles, um alongamento do nosso livre-arbítrio. Quanto mais soubermos nos dirigir bem, mais seremos livres no agir no bem.
Graças a Deus, a nossa vontade para o mal não é respeitada. Quando queremos fazer o mal, somos livres para exercitar esse desejo de mal até o limite do merecimento do outro. Não há liberdade total no mal. Você pode ser mal, mas não pode ultrapassar o limite de merecimento do outro.
Perfeição de Deus em tudo. Assim vamos recolhendo as dores que provocamos. Vamos usufruindo as bênçãos dos amores que conquistamos. Vamos aprendendo a distinguir o valor de um ato bom de um ato ruim. Vamos aprendendo a selecionar, a escolher. Vamos aprendendo o gosto de fazer direito, com capricho, com dedicação, mesmo sendo para o outro.
A cada encarnação o nosso livre-arbítrio se dilata para fazermos cada vez mais e melhor as escolhas certas.
Muita paz.
Graças a Deus.