Tema: ESE cap. 24: 8 a 10 - A Candeia debaixo do alqueire- Palestrante: Ely Emanuel
Reunião Pública de 5ª.feira – Dia 06/07/2017
Nascer, crescer, morrer. Renascer, sempre. Esta é a Lei.
Não basta voltar sempre. É preciso progredir. Não basta apenas evoluir, se deixar levar pela força das coisas e circunstâncias. É preciso progredir por força própria, por desejo consciente de melhoria.
Para melhorar é preciso saber onde se quer alcançar, qual a meta. É preciso definir o contorno da chegada. E lá, na chegada, estão as virtudes, a ética, a moral. Está a pureza de caráter.
Lá, estaremos, espíritos puros, sem as mazelas que nos algemam às vidas materiais, às encarnações sucessivas e dolorosas.
Se queremos progredir, e não apenas evoluir, simplesmente, mas acelerar o passo na linha do progresso temos de começar a abrir mão de determinadas provocações.
Já sabemos que devemos perdoar. Na hora em que formos solicitados ao perdão a vontade de explodir a raiva contida, engolir esta raiva e pensar em tudo que está em jogo, na Doutrina Espírita, no Evangelho de Jesus, no guia que me assiste, na minha vontade de fazer conforme o estudo e calar, e perdoar, e deixar passar a raiva. Procurar entender os motivos da agressão. Finalmente serenar.
Isto é progresso. Isto é esforço, isto é busca de aperfeiçoamento.
Queremos progredir, queremos a assistência da boa espiritualidade mas não queremos fazer esforço algum. Não queremos fazer caridade. Caridade dá trabalho. Caridade me obriga a abrir mão de algum conforto, alguma futilidade para repartir o que tenho com quem não tem ou quem precisa.
Caridade não é dar o que sobra. Caridade é repartir o que se tem. Quando eu fizer isto conscientemente, buscando o meu progresso, estarei dando um passo na direção escolhida.
Quando fizermos este exercício de autodeterminação, de império da vontade, em várias ocasiões da nossa existência poderemos dizer que a luz da candeia nos iluminou, nos fez ver onde apostar os nossos esforços. Nos fez ver que o beneficiário do meu grande esforço sou eu mesmo e não aquele a quem não revidei, aquele a quem eu dei um pouco do que tenho. Não é este o beneficiário. O grande mérito está em mim e quem cresceu fui eu.
Amigos, a Doutrina Espírita tem este papel em nossas vidas, reformular as nossas propostas, nossos ideais, direcionar o nosso progresso. Isto ela veio para fazer, e faz.
Depende de nós aderirmos à causa ou simplesmente deixar o tempo passar. Deixar que a evolução aconteça sem o mínimo esforço da minha parte.
Vamos selecionar o que queremos para nós e vamos com garra, com determinação, com entusiasmo, praticar Doutrina Espírita, fazendo o progresso, fazendo o aperfeiçoamento de nós mesmo.
Sucesso nesta empreitada.
Muita paz.