Tema: ESE cap. 23: 9 a 12 - Não vim trazer a paz, mas a destruição - Palestrante: Sr. Batista
Reunião Pública de 5ª.feira – Dia 08/06/2017
Graças a Deus!
Quando éramos bebês alimentávamo-nos de leite. Mais crescidos, tomávamos o leite, em forma de mingau. Depois, homens feitos, o leite tornava-se queijo.
Para cada fase o alimento adequado.
Sabemos hoje, pela Doutrina Espírita, que Jesus esteve entre nós, em missão, anunciando o Reino de Deus.
Sabemos que o Reino de Deus é o mundo espiritual.
Sabemos que todos nós desencarnaremos para retornar a este mundo espiritual.
Sabemos que cada um será atraído para o convívio com outros espíritos que lhe sejam semelhantes.
Sabemos que estas sociedades espirituais se agrupam e continuam tendo a visão, sentimento do mundo, conforme a sua maturidade espiritual.
É assim que entendemos hoje que no mundo espiritual há sociedades que não se interessam pela melhoria da condição humana. Não aceitam o esclarecimento que Jesus veio trazer. Pretendem controlar e manipular todos os serres encarnados, mantendo-os em total ignorância.
Desta forma a Doutrina nova trazida por Jesus, pregando a paz e o amor ao próximo e o perdão ao inimigo, não interessava a estes agrupamentos espirituais inferiores e seus encarnados correlatos, formando-se assim uma verdadeira barreira de inimigos naturais da Doutrina trazida por Jesus.
Hoje, que sabemos isso, entendemos do acerto da afirmativa de Jesus: “Não vim trazer a paz, mas a divisão”, sabendo que numa mesma família alguns estariam aderindo à mensagem de paz que Jesus trazia mas que outros ainda estariam sendo manipulados por espíritos inferiores que tudo tentariam, até a discórdia, para impedir que se propagasse aquela Doutrina, que segundo as suas vistas, era nociva aos seus interesses.
Jesus conhecia o mundo espiritual. Jesus conhecia os homens. Por isso o acerto das suas afirmativas para nos alertar que seria assim, que teria essa divisão entre o bem e o mal, que nós seríamos catalogados, separando os bodes e as cabras, cada um para o seu lado.
Meus amigos, meus irmãos, hoje nosso entendimento é consistente como queijo feito do mesmo leite do bebê. Já podemos entender que travamos uma luta, nós, homem velho, nós, Doutrina nova do mestre Jesus, que queremos seguir com amor, com dedicação.
É uma guerra e que essa guerra será muitas vezes fomentada por estes espíritos ainda arraigados a formas inferiores de viver.
Estejamos alertas. Não para as lutas exteriores, mas para as lutas íntimas, dentro da própria família, junto de irmãos.
Jesus é paciente e nos deu as armas necessárias para o bem combate: tolerância, perdão, amizade, aceitação.
Lutemos, então, o bom combate.
Que assim seja.
Graças a Deus.