Tema: LE 752 a 759 - Crueldade - Palestrante: Marilda
Reunião Pública de Domingo – Dia 30/04/2017
Graças a Deus!
Os nossos irmãos que encontram dificuldade na transição de seres animais para seres racionais sofrem. Sofrem pela sua própria crueldade, pela sua própria intransigência, pelo seu instinto ainda feroz.
Esses irmãos, dignos da nossa consideração e piedade, refletem uma parcela da humanidade ainda muito próxima ao estágio animal, que todos transitamos, mas que vamos aos poucos desvestindo os velhos hábitos e vestindo hábitos racionais.
Esses irmãos encontram dificuldades – viciaram em práticas de vibrações tão terríveis que os hipnotizam e eles mesmos não conseguem deixar de praticar aqueles atos que vão produzir aquelas vibrações, que novamente os abastecerão, num ciclo contínuo de terror.
A Natureza agirá sobre eles. A Lei de Causa e Efeito, aos poucos, os fará retroceder na sua truculência porque toda vez que praticarem um ato de desatino, atingindo o próximo, receberão a carga negativa de retorno, e os desmotivarão a assim continuar procedendo.
Mas, o processo é lento, levará séculos, mas chegarão lá. Conseguirão alcançar o estágio da racionalidade, quando então conseguirão sentir o mesmo prazer que hoje encontram em fazer a dor fazendo uma criança sorrir, fazendo um afago num recém-nato, olhar a beleza de uma flor que se abre. Será o mesmo ser, séculos a frente.
A Natureza não dá saltos, mas caminha incessantemente e o empurrará para esse transformar do seu sentimento de prazer com a dor em alegria com a felicidade.
Muitas vezes esse irmão ativa sua truculência com uma pequena inconformidade, seja familiar, seja social, seja trabalhista. Aquela é a chama, o estopim que o faz explodir.
Se não puder atingir outro ser, atingirá um animal. Se assim não puder fazer atingirá uma planta. Ou até uma coisa material, tornando-se vândalo destruidor, um predador da sociedade.
Esse irmão vai viver, e por muito tempo, muitos séculos, muitas encarnações, e aprenderá que fazendo assim não traz alívio para a sua dor, para sua revolta, para seu ódio, traz apenas mais combustível, mais dor onde já havia dor. Este entendimento é demorado, mas acontecerá nos séculos vindouros.
Por enquanto devemos dar a ele as lições da dor, impedi-lo de cometer atrocidades maiores contra si ou contra outros, ou contra coisas. Ele não tem o direito de vandalizar, de matar, de fazer sofrer. A lei social humana deve contê-lo, restringi-lo a si mesmo, colaborando assim com a Lei Natural que o alcança sempre, até que se reformule e saia desse terrível fosso em que se meteu e retorne às linhas naturais da evolução, trazendo para si alegria e felicidade para todos. Como deve ser e como será.
Muita paz.
Graças a Deus.