Fraternidade Oficina do Amor

Tema: ESE cap. 21: 11 - Jeremias e os falsos profetas - Palestrante: Decimar

Reunião Pública de 5ª.feira – Dia 27/04/2017

Graças a Deus!

Quando uma obra no bem inicia é como se acendesse uma luz no meio da escuridão. Muitos se aproximam para se beneficiarem da claridade.

Com o passar de algum tempo, alguns tentam se apropriar da própria luz, tentando isolar a claridade mais pra si do que para os outros, fazendo crer que é melhor, mais poderoso, mais forte, e por isso mais merecedor daquela luz do que os demais.

As forças do bem avaliam, interferem, protegem todos os envolvidos naquela multiplicação de bem, dando força, coragem, humildade, paciência.

Aqueles que insistem em buscar para simais do que para os outros também têm a aderência das forças do mal, e vão num crescendo, cada vez ocupando mais espaços, pela timidez dos bons, pela tentativa de promover a paz perdoando, se omitindo e em pouco tempo a obra iniciada é encerrada. As forças do mal ganharam novamente.

Havia pouca gente a querer o bem? Não. Havia pouca gente disposta a zelar pelo bem, a lutar pelo bem, a afastar os agentes do mal. Havia pouca gente. Inocentemente, julgamos que assim que tomamos a decisão de participar do bem recebemos uma auréola de santo e passamos a ser protegidos de todas as dificuldade e ataques do mal.

Pensamento infantil. Não é assim que acontece. Se passamos muitas encarnações com aderência ao mal ela permanece em nós, mesmo que agora venhamos a ter uma atitude renovadora. Vamos ter que pregar paciência, persistência, determinação, para provar que agora somos do bem. Até lá sofreremos todos os ataques do antigos companheiros, com os quais participamos em muitos feitos infelizes.

Então, uma obra do bem fundada por pessoas deve ter quem as defenda do mal que ainda impera no nosso meio.

Eu venho trazer um alerta. Há muitas igrejas que pregam o bem da terra: a fortuna, o sucesso, o dinheiro, aqui na terra. Todos os seus adeptos acorrem a estes ambientes desejosos disso que é apregoado, o bem da terra. E têm o que merecem porque assim buscam. Estes são os falsos médiuns, da leitura inicial, apregoam favores pelos quais não têm como garantir a execução, pois dinheiro não compra a graça de Deus, dinheiro não compra a proteção da espiritualidade maior.

Cuidem-se para não caírem nas armadilhas de lobos, pois somente lobos caem nas armadilhas de lobos. Se temos o coração cheio de ganância é natural sermos atraídos para estas teologias que pregam a fortuna. Depois recebemos exatamente o que buscamos – a desilusão.

Amigos, para ser do bem é preciso coragem, determinação, persistência, luta, é preciso proteger o ambiente do bem pois as trevas insistirão nos ataques, que serão muitos, renovados, e cabe à equipe do bem defender a sua obra, com toda a equipe espiritual do bem. Mas, os ataques materiais devem ser defendidos pelos encarnados e serão muitas vezes agentes da perturbação da ordem, do desequilíbrio do ambiente, mas a equipe de encarnados deve proteger o seu ambiente, facilitando assim o trabalho da equipe espiritual do bem, que não veio para embates, veio para instrução, veio para sublimação e muitas vezes é impedida pela omissão dos companheiros encarnados.

Quanto a nós, continuamos a ter poder de decisão. Para a esquerda ou para a direita. Para cima ou para baixo. Para o bem ou para o mal. Vamos optar, mas sem ilusão, sabendo que se formos com o coração cheios de enganos haveremos de encontrar outros mais ardilosos que nós que nos enganarão e depois a infelicidade será nossa companheira por algum tempo.

Muita paz.

Graças a Deus.