Tema: ESE cap. 21: 10 - Falsos profetas da erraticidade - Palestrante: Amaro
Reunião Pública de 5ª.feira – Dia 20/04/2017
Graças a Deus!
Todos sabemos identificar o que é bem e o que é mal. Todos desejamos o bem e repudiamos o mal. Onde está, então, a dificuldade?
Se o Espírito do mal se aproxima, me influencia para atitudes negativas é fácil identificá-lo como indesejável e obstaculizar a sua interferência.
Porque, então, esta avalanche de intromissões de Espíritos malévolos sobre nós?
Ocorre que eles são atraídos não só pelos nossos atos impensados, que na grande maioria ainda correspondem aos atos maus, porque os bons ainda não são automáticos em nós, mas também são atraídos pela força dos desejos que me permito ter. Aí começa a nossa dificuldade.
Eu posso ter deslizes, imperfeições, fraquezas, representados em atos não tão felizes, mas quando estes mesmos atos são praticados por outra pessoa logo rotulamos como atos malévolos.
Se são do mal em outra pessoa, são do mal também em nós. Temos dois pesos e duas medidas.
Não costumamos julgar e condenar os nossos próprios atos como do mal e sim os dos outros.
Ocorre que os Espíritos infelizes se agregam a nós justamente nessas permissividades, quando abrimos janelas para que eles cheguem e passem a conviver rotineiramente conosco, com nossos desejos infelizes, nossos prazeres inferiores. Passam a ser convivas frequentes do nosso dia, e da nossa noite.
Estes Espíritos vão nos sugerir cada vez mais prazeres, que eles julgam prazeres.
E nós como julgamos? Este é o ponto. Os prazeres são do bem ou são do mal?
Há dos dois tipos, e cabe a cada um decidir qual prazer vai se permitir acostumar-se.
Tudo na vida é costume, é hábito. Desde que comecemos a retirar da nossa rotina os prazeres inferiores vamos abrindo espaço para prazeres culturais, por exemplo, vamos nos acostumar com prazeres superiores.
Aqueles Espíritos que se afinam com aquele tipo de música, com aquele tipo de aglomeração, vão nos abandonar por falta de prazer. Vão buscar prazer junto a pessoas que ainda os atendem e nós vamos aos poucos ficando livres destas companhias, por falta de sintonia.
Amigos, é simples. “Diga-me com quem andas e eu te direi quem és.” Se as nossas companhias são inferiores não há dúvida quanto à nossa qualidade de ser. Não há ilusão possível quanto a isso. Cada um que se julgue, que se busque ver como na realidade é, para buscar a saída para cima, para a luz, para a plenitude.
É preciso coragem, bastante coragem. É preciso persistência, muita persistência. Mas, vale a pena sempre.
Muita Paz.
Graças a Deus.