Tema: LE 760 a 765 - Pena de Morte - Palestrante: Maria Luiza Vianna
Reunião Pública de Domingo – Dia 07/05/2017
Graças a Deus.
Houve-se falar em castigo de Deus, em punição divina. Não existe nem uma coisa nem outra. O que existe é a educação, o que existe é a pedagogia celeste que apresenta a dor no limite do caminho do erro. Toda vez que nos afastamos do caminho certo e nos resvalamos para o caminho do mal a dor se apresenta sinalizando o erro. Logo a seguir o sofrimento, para nos fazer desgostar daquele caminho e regressar ao caminho certo.
A estupidez humana faz com que muitos na tentativa de diminuir o sofrimento busquem mais erro, mais entorpecimento e conseguem mais sofrimento.
O tempo passa e estes espíritos acabam descobrindo que a dor é o resultado do erro, que é resultado da escolha mal feita.
Deus não castiga. Deus mostra, sinaliza, encaminha aqueles que querem enxergar.
Assim, analisando a pena de morte o Espírito que comete o erro já tem por si só a dor do remorso, da culpa, já tem o sofrimento da carga vibratória da sua vítima e de seus familiares. Ele já é um sofredor.
Se interrompemos a sua existência pela pena de morte ele continuará sofredor, reencarnará e continuará tentando o acerto, mesmo que errando reiteradas vezes.
Se dermos a ele a chance de corrigir, pelo menos o raciocínio torto que o fez cometer o erro, teremos ganho para ele a diminuição de algumas existências de dor, pois na próxima, quem sabe nesta mesmo, ele poderá começar a sair do crime e voltar-se para o caminho do bem.
A pena de morte não corrige, muito menos castiga. Há espíritos tão embrutecidos que mal percebem quando estão encarnados ou desencarnados. A pena de morte para esses não significa nada. Mas, a pena da vida vai significar muita coisa. É a chance de operar o milagre da transformação de um espírito, de rebelde em homem de bem. A vida para estes condenados a viver, a aprender, a crescer, será uma pena muito mais digna da humanidade do terceiro milênio.
Analisem: viver ou morrer? Viver é muito mais difícil, é muito mais sacrificial. Viver implica em muito mais força de espírito e muito mais coragem do que morrer.
Morrer não é nada, não existe a morte. Viver é tudo.
Para estes criminosos viver deve ser a pena. Não viver como animais, enjaulados. Viver para aprender, para serem educados, para construir o raciocínio do bem e do belo nestas almas.
Dias virão em que os presídios serão escolas de reeducação de almas e não apenas depósitos aviltantes de seres humanos.
Depende de nós a mudança, a vibração, a expectativa. Tudo depende de nós.
Fiquemos em paz.
Graças a Deus.