Tema: LE 197 a 199 = Crianças depois da morte - Palestrante: Sylvia Vianna
Reunião Pública Domingo – Dia 23/09/2018
Graças a Deus.
O nosso planeta Terra é um planeta de água e o nosso progresso é Lei, para todos.
Podemos progredir vertendo lágrimas ou suando a camisa. Sempre através da água.
Muito poucos escolhem o suor do trabalho, da disciplina. A maioria se entrega à convocação da dor como instrumento para avançar no progresso espiritual.
Passamos descuidados pela vida, usando a vida, aproveitando os prazeres da vida, sem nos preocuparmos com a Lei de Progresso, que nos chama sempre para alguma caminhada.
E, tanto assim fazemos, repetidas vezes, que chega o momento em que somente a dor será capaz de nos fazer voltar à caminhada.
Aí, por missão, por expiação, surge a dor da perda de um ente amado. Não há dor maior, nem a física. É uma dor que transborda da alma, atinge o peito, os olhos, vertendo lágrimas. É uma dor que nos toma por inteiro.
Mas, a dor é percebida de modo diferente para cada um.
Há aqueles que, ao contato com a dor, da perda, da morte, fogem para as drogas, se alucinam para sair da realidade que não convém.
Há outros, que se revoltam, e fogem pelo suicídio.
Há outros ainda que tomam a estrada da loucura, também fugindo da realidade.
Mas, há aqueles que sofrem a dor, que sentem a dor retalhar a alma, os cantinhos mais bem guardados, que resguardamos com tanto zelo; tudo sofre.
Nesta hora procuramos um entendimento para esta dor e vamos encontrar a resposta em Deus. Na reencarnação necessária ao progresso dos Espíritos.
Vamos encontrar consolação com a possibilidade de intercâmbio, na espera de reencontro.
Há todo um mundo novo a ser descoberto. Não somente pelo Espiritismo, mas pelas leis da vida, da morte, que são naturais a todos os homens e independem de religião.
Mas, para aqueles que fugiram, nova lição será necessária, até que aprendam a se descobrir e se reciclar para a vida, dando um novo significado para a dor, para o amor, para a vida.
Meus amigos, não é fácil viver. Mas, se queremos, podemos optar pelo engrandecimento da alma através dos mecanismos de estudo, de trabalho, de disciplina, de caridade.
Há maneiras de evitarmos um acúmulo de dor tão grande, quanto este, experimentados pelas mães que perdem as suas crianças.
Deus é amor. Só usa a dor quando absolutamente necessário, por amor a nós todos, espíritos em vias de progresso.
Entendamos a necessidade da dor em nossas vidas e vamos nos afastar dela como escolha para o nosso progresso.
Muita paz.